Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

quinta-feira, 18 de março de 2010

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No final do ano passado, mais precisamente em outubro de 2009, decidi me afastar dos quadros militantes do PSTU -Partido Socialista dos Trabalhadortes Unificado -, partido pelo qual dediquei os últimos 15 anos de m inha vida. Segue abaixo a carta que enviei aos militantes do movimento popular e sindical da Paraíba explicando minhas razões dete ato.

Veja a carta na íntegra.

"Aos Lutadores e às Lutadoras do Movimento Sindical, Popular e Estudantil da Paraíba Desde 1987 participo com muito entusiasmo e orgulho das lutas populares de nosso Estado e do país, desde minha militância no movimento estudantil aonde deixei de ser Antonio Ferreira Lima Neto para passar a ser conhecido e reconhecido como Antonio Radical. Ajudei, junto com outros valorosos companheiros e companheiras, a construir momentos importantes da história recente das lutas de nosso povo. De lá pra cá, militei em duas organizações partidárias, o PLP (Partido da Libertação Proletária) e o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado). O primeiro foi peça importante na construção do segundo, onde estive desde final de 1994, militando em suas fronteiras, ajudando a erguer sua bandeira. Foi uma experiência extremamente gratificante, que mudou minha vida militante e pessoal, mas que agora venho anunciar a todos os lutadores e lutadoras que estou me afastando dos quadros militantes do PSTU. Queria deixar bem claro a todos e a todas que tal afastamento não se deve, em nenhum instante, a divergências programáticas com o partido nem com desilusão com a revolução socialista, mas com outras questões que não vem ao caso revelar aqui nestas linhas, pois se tratam de questões de foro íntimo. A respeito das eleições de 2010, me disponho a ajudar o PSTU naquilo que for necessário, mas não mais na condição de protagonista como foi assim nas eleições anteriores. Meu projeto político, hoje, ao me afastar do partido passa por atuar no movimento sindical e, nesse caso, ajudar a construir a Coordenação Nacional de Lutas – CONLUTAS – em nosso Estado e em todo o país, além de evidentemente atuar no Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux, onde hoje estou como Presidente desta combativa entidade. Saio do partido, mas não da luta. Continuarei empregando meus modestos esforços na construção da CONLUTAS, e quiçá, na construção de uma nova Central que surja da unificação entre a CONLUTAS e a Intersindical para que possamos acumular forças no interior da classe trabalhadora e no conjunto dos setores explorados e oprimidos pelo capital para darmos uma resposta contundente aos governos dos patrões e à burguesia que cotidianamente nos massacram. "

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