Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

Reunião do Soviet de Petrogrado em 1917

A Revolução Russa: expressão mais avançada de uma onda revolucionária mundial.

Diretas Já

Luta por dias melhores

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Era uma vez...

Era uma vez, num reino muito distante, de nome Vera Cruz, havia um povo honesto, trabalhador e muito paciente. Porém, era um povo que, apesar da paciência, não tinha nada de tolo, apesar de aparentar. Este povo habitava a província de Calcas.
Era um povo que havia muitos anos havia se deixado dominar por uma série de grupos familiares que se revezavam no poder há anos, sempre prometendo para este melhores dias de vida que nunca chegavam, a não ser para os familiares destes. No entanto, as poucas migalhas destinadas ao paciente povo de Calcas bastavam para manter a normalidade da província.
Eis que, depois de anos e anos de domínio dos diversos grupos familiares dominando a cena política da província de Calcas, surge para o honesto, trabalhador e paciente povo desta a oportunidade de mudança há tempos esperada, na figura de um homem formado pelo povo calcaense. Um homem surgido do meio do povo, experimentado nas lutas desse povo trabalhador.
Assim, a imensa maioria do povo de Calcas apostou todas as suas fichas neste seu filho. E o escolheu como seu novo condutor para sua província. Havia alguns na província que não o viam com bons olhos, mas eram muito poucos, a imensa maioria estava com ele, acreditava nele, tinha certeza que ele o tiraria do atraso secular que estavam colocados. Seu nome: Salvador Justo.
O povo de Calcas foi todo à praça pública assistir a posse do novo Capitão Real de Calcas. Este era o nome do título do governante da província de Calcas, abaixo apenas do rei de Vera Cruz. Inclusive sua posse foi presenciada pelo rei de Vera Cruz, Cássio Madeira. Não era simplesmente uma posse. Era, na verdade, um novo capítulo na história de Calcas. Na cabeça do povo honesto, trabalhador e paciente de Calcas, era a presença dele mesmo na condução da província de Calcas pela primeira vez na história desta. A partir de agora, pensavam todos, as coisas seriam diferentes.
E como realmente foram diferentes! A partir do instante em que começou a governar, Salvador Justo começou a mostrar como era "amigo" do povo honesto, trabalhador e paciente da província de Calcas.
Pra começar, foi logo perseguindo o corpo da guarda palaciana, atacando seus direitos mais elementares, como negando a esta melhorias salariais e perseguindo duramente as principais lideranças deste segmento. Em seguida, negou-se a pagar um salário justo - como diz seu próprio nome - aos educadores e educadoras do reino e, por fim, demitiu todas as parteiras da província, passando a contar com o serviço de profissionais desse ramo do reino vizinho, Dardano.
Agora, o povo honesto, trabalhador e paciente da província de Calcas se vê diante de mais um fato espantoso promovido pelo rei Salvador Justo, aquele que veio desse mesmo povo honesto, trabalhador e paciente.       
O Capitão Real da província de Calcas decidiu anunciar aos quatro cantos que irá realizar um negócio envolvendo um terreno de propriedade da província - portanto, do povo honesto, trabalhador e paciente de Calcas - para um próspero comerciante da província, chamado Ricardo Valparaíso, que tem um projeto ambicioso de construir um grande centro de lojas comerciais no distrito mais populoso de Calcas, de nome Laranjeira.
Boa parte do povo honesto, trabalhador e paciente de Calcas ficou estupefato diante da atitude de Salvador Justo de decidir dar de mão beijada, como se diz no popular, uma propriedade pública para uma pessoa física sem nem menos dar oportunidade a outros terem a oportunidade de também disputarem o mesmo direito. Afinal de contas, não foi esse Salvador Justo que eles conheceram quando este estava do lado deles anos atrás, lutando pelos seus direitos, comendo pão com mortadela e bebendo caldo de cana no meio da rua. Decididamente, esse não era o Salvador Justo que eles conheceram nos tempos de vacas magras. 
Porém, nem todos em Calcas perceberam a real cara de Salvador Justo. Ainda tem gente que acredita em Salvador Justo. Ainda acham que ele está fazendo a coisa certa, que ele vai fazer de Calcas uma província melhor pra se viver, que vai desenvolver esta terra e fazer dela uma província mais moderna. Para estes, o melhor remédio chama-se TEMPO.


PS: Qualquer semelhança com a realidade de algum Estado brasileiro NÃO é mera coincidência!

sábado, 23 de julho de 2011

Os amantes da boa música estão muito tristes!


O dia 23 de julho de 2011 é mais um dos dias tristes para aqueles e aquelas que amam a boa música. Morreu, em Londres, aos 27 anos de idade, a excelente Amy Winehouse. Ela foi encontrada morta em sua casa, na localidade de Camden, na capital inglesa. Com sua morte, Amy se junta ao seleto grupo de famosos da música que também morreram aos 27 anos de idade, como Kurt Cobain, Jim Morrisson, Jimi Hendrix e Janis Joplin. Com relação a esta é inevitável a comparação. Ambas eram brancas, porém com um timbre de voz típico das melhores vozes negras do soul americano, com uma incrível capacidade de interpretação, capazes de fazer de cada música uma marca única, inesquecível.
As circunstâncias de sua morte ainda estão sendo investigadas pela polícia de Londres, que deverá revelar nas próximas horas o resultado da autópsia. Até o momento, pelo menos já se sabe que não foram encontrados nenhum sinal de violência no local onde foi encontrado o corpo. A principal suspeita é de overdose de drogas, mas só a autópsia revelará para todos nós a verdadeira causa da morte de Amy Winehouse.
É muito triste a morte de qualquer jovem, ainda mais nas condições em que se deu a vida de Amy Winehouse, que infelizmente não é muito diferente da de muitos jovens espalhados pelo mundo. Mas, no caso dela, o que nos deixa mais tristes é que se tratava de uma pessoa extremamente talentosa, uma intérprete maravilhosa, de uma potência vocal incrível e arrebatadora. Num mundo onde o que prevalece na música é a mediocridade, Amy Winehouse vai fazer falta. Muita falta!



    


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Chuvas revelam a João Pessoa real!


Todos/as sabem perfeitamente que a natureza tem suas próprias leis e que nem sempre estas são favoráveis ao ser humano, principalmente quando ela (a natureza) decide cobrar, à sua maneira, os estragos e agressões cometidos pelos seres humanos a ela. Por isso, não considero atribuir os estragos cometidos pelas chuvas que assolam nossa capital há dias como correto para os problemas que verificamos, especialmente na periferia da cidade.
Existe um problema que parece insanável ao longo dos anos em João Pessoa, e este atravessa a sucessão de prefeitos que temos tido na capital. Tal problema é a ocorrência, ano após ano, de problemas ocasionados pelas chuvas: barreiras caindo, casas sendo destruídas (e, consequentemente, famílias perdendo o lugar de moradia) e, por vezes, pessoas de todas as idades perdendo suas vidas. Todos os anos a triste história se repete e nenhum prefeito, ao longo de todos esses anos, fez alguma coisa para estancar o problema. 
A Prefeitura de João Pessoa, como de resto todas as capitais e grandes centros urbanos espalhados pelo nosso país, têm catalogados na ponta do lápis TODAS as áreas de risco existentes na cidade. E o que esta faz ao longo dos anos, particularmente em épocas de tempo seco, para resolver os problemas de tais áreas? NADA! Parece que esperam vir a época das chuvas para ocorrer os mesmos problemas de sempre (já citados acima) para aí irem até as áreas de risco e, tal qual urubus em cima de carniça, tomarem algumas providências e chorarem lágrimas de crocodilo perante os desabrigados e demais vítimas das enchentes.
Assim foi, por exemplo, no início deste ano quando da tragédia que se abateu sobre a região serrana do estado do Rio de Janeiro, que destruiu boa parte das cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. Na ocasião, vazou na imprensa a informação de que o governador Sérgio Cabral tinha encomendado, em 2008 (ainda no seu 1º mandato), um estudo detalhado sobre a situação nas cidades destruídas pelas enchentes este ano. E que providências o governo do PMDB fluminense tomou para impedir tal tragédia? NENHUMA!
Tudo isso serve para mostrar (para quem quiser ver, evidentemente) o "zelo pela coisa pública" que tais governantes dizem ter. 
As chuvas que caem em João Pessoa e destroem a vida de centenas de milhares na periferia de nossa cidade está servindo para mostrar a João Pessoa REAL. Não essa que Ricardo Coutinho, inicialmente e agora Luciano Agra, tentam expor para a Paraíba. É numa hora dessas que percebemos o "zelo pela coisa pública" existente em João Pessoa, a partir dos destinos traçados pelos "MIB's" de nossa cidade (Homens de Preto, em inglês, retirado do filme do mesmo nome). 
A periferia está completamente ABANDONADA há anos e as chuvas apenas revelam o lado mais triste dessa situação. Desde 2005, a dupla Coutinho-Agra t~em se esforçado muito para realizar em nossa capital uma grande "maquiagem", com a construção e/ou reforma de praças, alargamento de algumas ruas e avenidas e construção de "elefantes brancos", como a Estação Ciência (que de ciência só possui o nome). Enquanto isso, a periferia da capital está entregue às baratas, ratos, moscas e outros animais de perigo à saúde pública. Por falar em saúde pública, esta quando andamos na periferia de João Pessoa, observamos o claro ABANDONO da prefeitura quando, em vários deles, faltam médicos, remédios, além de instalações físicas inadequadas para o funcionamento de um posto de saúde. No Valentina, bairro onde resido, o PSF onde eu e minha família estamos inscritos está há mais de 1 (um) ano sem médico. esta cena se repete em outros bairros da periferia de nossa capital. E o que a Prefeitura faz para resolver o problema? No mesmo Valentina, tem uma placa enorme da Prefeitura logo no início do Conjunto, vindo por Mangabeira, da construção de um novo prédio para o funcionamento de um PSF. Tudo muito bom se a comunidade deste que é um dos maiores conjuntos residenciais da Paraíba não estivesse enfrentando este grave problema nos PSF's do bairro, a falta de médicos. O que é mais barato para a Prefeitura? Contratar médico para os PSF's do Valentina ou fazer um prédio dos PSF's?
Esta é a triste realidade de nossa cidade que, por sinal, é a capital do estado. Uma cidade administrada por um "socialista" que trabalha para os ricos e só se lembra dos extratos mais pobres quando em período eleitoral. Perguntamos então: qual a diferença deste "socialista" para outros partidos de direita, como PMDB, PSDB e DEM? Com a resposta, você, caro/a leitor/a.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Os números do FUNDEB de Bayeux (entre 2010 a 2011)

      A direção do SINTRAMB vai chamar uma Assembleia do Magistério no próximo dia 22 de julho deste ano, a partir das 15h, no auditório do Irineu Pinto. A principal discussão dessa Assembleia será sobre a campanha que pretendemos lançar no próximo período, que é o pagamento do Piso Salarial Nacional da categoria pela Prefeitura Municipal de Bayeux, conforme decisão recente do Supremo Tribunal Federal – STF – sobre o assunto.
      Nesta decisão, os ministros do STF reconheceram a Lei do Piso Salarial Nacional como constitucional, devendo o valor do Piso ser pago nos vencimentos da categoria. Agora, não há mais razões para Bayeux ou qualquer outro município não pagar o Piso Salarial Nacional do magistério da educação básica.
      Como todos sabem, depois de muita pressão da categoria mobilizada pelo SINTRAMB, o prefeito J. Júnior (PMDB) decidiu reajustar os salários da categoria em 16%[1]. Mesmo com esse reajuste, os profissionais da educação em Bayeux continuam sem receber o Piso Salarial Nacional, apesar do discurso mentiroso oficial.
      Resolvemos divulgar os números do FUNDEB deste ano, entre os meses de janeiro até a data de 12 de julho. Depois, comparamos com o mesmo período de 2010, para que a categoria possa verificar que, ao contrário do que afirma a Secretaria de Educação e a Prefeitura de Bayeux, existe sim a possibilidade de conceder este resíduo pelo qual iremos reivindicar na Justiça. Seguem abaixo as tabelas com os valores do FUNDEB e veja você mesmo, professor e professora municipal de Bayeux, a necessidade de nossa mobilização e a possibilidade de nossa vitória – mais uma – contra a atual administração municipal dessa cidade.

                          FUNDEB em 2011
MESES
VALORES (em R$)
Janeiro
1.849.699,32
Fevereiro
1.998.855,99
Março
1.511.329,24
Abril
2.374.794,67
Maio
1.914.308,33
Junho
1.904.354,28
Julho (até o dia 12)
  500.435,58
TOTAL
12.053.777,41



                          FUNDEB em 2010
MESES
VALORES (em R$)
Janeiro
1.469.943,16
Fevereiro
1.205.431,92
Março
1.400.915,60
Abril
1.082.719,12
Maio
2.035.229,59
Junho
1.479.850,82
Julho (até o dia 12)
  475.673,01
TOTAL
9.149.763,22

      O levantamento feito acima demonstra claramente que existem recursos para fazer a Prefeitura de Bayeux pagar o Piso Salarial Nacional e, assim, cumprir a determinação do STF. Dessa forma, Bayeux deixará de ser uma vergonha, assim como tantos outros municípios, que não cumprem a Lei do Piso Salarial Nacional. Contra os números apresentados acima, colhidos no site do MEC, através da conta do Banco do Brasil, onde são depositados os valores do FUNDEB.
      No levantamento, fica explícito um aumento da ordem de 31,74% de recursos do FUNDEB para Bayeux no mesmo período de 2010 em relação aos valores de 2011. Um aumento maior, inclusive, que o reajuste previsto na Portaria Interministerial já citada na nota de rodapé. Portanto, temos totais condições de termos uma vitória com a campanha pelo pagamento do Piso Salarial Nacional. Precisamos contar com a categoria para isto, assim como contamos em 2009, na nossa greve vitoriosa.
      Só mais uma informação importante para todos/as. Pela lei do FUNDEB, segundo o artigo 22 desta, pelo menos 60% dos recursos do Fundo devem ser para realizar o pagamento dos salários da categoria. Isso quer dizer que, no período estabelecido para nosso levantamento, em 2011 foi reservado do total exatos R$ 7.232.266,45 e, no mesmo período de 2010, R$ 5.489.857,93. Dinheiro mais do que suficiente para pagar a folha da Educação de nosso município. Portanto, existe uma folga nas verbas do FUNDEB para a Prefeitura não apenas pagar o Piso Salarial Nacional, como também para que a Prefeitura pague o resíduo de nosso aumento (conforme o especificado por nós na nota de rodapé).
      Assim, queremos mais uma vez reforçar o nosso chamado ao Magistério Municipal de Bayeux a lutar, junto com seu Sindicato, para que em nossa cidade seja garantido o pagamento do valor do Piso Salarial Nacional a todos/as.
      Até a vitória, companheiros e companheiras!!!


Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux
Gestão Resistência, Luta e Participação


[1] O reajuste salarial do Magistério da Educação Básica deve ser, em 2011, de 22,22%, conforme o determinado pela Portaria Interministerial nº 477, de 28 de abril deste ano, assinada pelos Ministros da Educação e da Fazenda. Sobre isso, a direção do SINTRAMB já encaminhou ao seu Jurídico para que possamos receber o resíduo deste reajuste (de forma retroativa, como assegura a Lei do Piso), que é de 6,22%.  

sábado, 9 de julho de 2011

Alguns números do governo Ricardo Coutinho em poucos meses de mandato



O governador "socialista" Ricardo Coutinho e toda sua equipe de colaboradores (ou será bajuladores de plantão?) tem reafirmado, repetidas vezes desde que assumiu em janeiro deste ano, que o Estado está quebrado financeiramente e, por causa disso, não tem condições de assumir compromissos salariais com diversas categorias do funcionalismo estadual, como PM's, professores e médicos. Porém, recentemente, depois de muitos meses, o governo "socialista" finalmente divulgou os dados da administração no site do TCE/PB, no Sagresonline. E são números extremamente reveladores para por abaixo os vários argumentos colocados pelo atual governo, a começar das palavras do próprio governador.
Vamos conferir os números que podem ser encontrados no site acima citado e que, infelizmente, não são divulgados pela grande imprensa por uma razão muito simples: a imensa maioria desta está totalmente cooptada pelo governo Ricardo Coutinho. Vejamos o quadro dos números do funcionalismo estadual nos 4 primeiros meses de governo (janeiro a abril/11, que são os dados encontrados no site do TCE/PB):

Nº do Funcionalismo Estadual
MESES
PRESTADOR DE SERVIÇO
TEMPORÁRIOS
COMISSIONADOS
Janeiro/2011
13489
454
2238
Abril/2011
20562
421
3473

Podemos perceber perfeitamente que, em apenas 120 dias de governo, houve um inchaço significativo no número de servidores trabalhando na máquina administrativa estadual. Um aumento no total de exatos 51,14% no número de servidores nessas três categorias de servidores estaduais apontados na tabela acima. Quando analisamos cada um dos itens apontados na tabela, verificamos um aumento de 52,43% no número de prestadores de serviço e  de 55,18% na quantidade de comissionados (cargos de confiança). Apenas ocorreu uma pequena redução no tocante à quantidade de servidores temporários: 7,83%. Porém, o que mais importa observar nestes dados é o grande número de servidores sem concurso público no governo Ricardo Coutinho, em apenas 4 meses de governo. Em números absolutos, um aumento de 7073 servidores, média de 1768,25 servidores/mês, ou se quiser ficar mais impressionado/a com o "zelo pela coisa pública", como costuma afirmar o governador Ricardo Coutinho sempre que tem oportunidade, isso representa em média 59 servidores/as sem concurso público colocados na máquina pública pelo atual governador por dia. O povo paraibano NÃO precisa desse "zelo pela coisa pública" do governador Ricardo Coutinho.
Esses números espantosos da atual gestão estadual representa mais do mesmo. Significa que este governo NÃO se diferencia em nada do governo passado. Ambos tratam a administração pública como sendo o seu "quintal", onde podem fazer o que bem querem. Agem como se o Estado fosse seu e de seus aliados de plantão. Perguntamos ao governador Ricardo Coutinho: essa é a forma republicana de governar? Não precisamos dessa "república ricardista" nem também da "república maranhista", mas sim de um governo dos trabalhadores, classista, que realmente defenda os interesses da classe trabalhadora paraibana.
Entre esses números de pessoal sem concurso público, um dado chama a atenção. Em janeiro/11, haviam exatos 779 protempores no Estado; em abril, este número foi a 820 servidores dessa categoria. Um crescimento de 5,26% em apenas 4 meses de governo. Isso é um absurdo e reforça a visão que Ricardo Coutinho tem da máquina estatal, idêntica à de Maranhão e seu esquema político: tratar o Estado como propriedade privada dos grupos oligárquicos que sustentam cada um desses esquemas políticos paraibanos.  
Além desses números relativos ao número de servidores/as, temos outro também encontrado no site do TCE/PB. Refere-se às receitas orçamentárias do governo. como podemos ver na tabela abaixo:

Receita Estadual
MESES
RECEITA ORÇAMENTÁRIA (em R$)
Janeiro/2011
533.032.059,59
Abril?2011
589.181.074,41

Observamos, analisando a tabela acima, que em 4 meses de governo, a evolução da receita orçamentária do Estado cresceu 10,53%. Em números absolutos, um crescimento da ordem de R$ 56.149.014,82 (cinquenta e seis milhões, cento e quarenta e nove mil, quatorze reais e oitenta e dois centavos). Uma média de crescimento de R$ 14.037.253,71/mês, ou R$ 467.908,46/dia nesses 4 meses. Um crescimento nada ruim para início de governo. Fica comprovada aí a falácia do "Estado quebrado" divulgado insistentemente por Ricardo Coutinho e sua equipe de governo e defendida arduamente por setores da imprensa paraibana.
Esses dados revelam (pra quem quiser ver, evidentemente) que o governo "socialista" de Ricardo Coutinho nada mais é do que uma continuação dos demais governos que já passaram pelo Palácio da Redenção. Com uma diferença fundamental: ao contrário dos outros, Ricardo Coutinho veio dos movimentos sociais, especialmente do sindical. Isso só faz revelar sua verdadeira face, a de TRAIDOR de nossa classe. E que precisa, cada vez mais, ser desmascarado perante o povo trabalhador paraibano.