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domingo, 10 de novembro de 2013

Expedito e o atestado de incompetência na saúde de Bayeux










O SINTRAMB realizou, no dia 11 de outubro de 2013, um ato público em frente ao PSF II e III, no bairro do Mutirão, por conta do descaso e abandono da Prefeitura em relação a este PSF. Isto porque, desde o dia 11 de abril deste ano, o consultório dentário da unidade de saúde está INTERDITADO pelo CRO - Conselho Regional de Odontologia - por conta de, dentre outros motivos, o autoclave estar quebrado e seu conserto (que custa, segundo apuração feita pelo Sindicato, apenas R$ 200), não ter sido providenciado até hoje pelo prefeito Expedito Pereira nem pelo secretário Fernando Ramalho, ambos médicos, para não falar do vice-prefeito, Francisco Macedo, também médico.
O protesto feito pelo SINTRAMB foi direcionado à população do bairro, principal alvo do desprezo da atual administração municipal que, apesar de seu slogan de que "a maior obra é cuidar das pessoas", não vem na prática correspondendo a isto e os habitantes da cidade já percebem isso nos 9 meses de (indi) gestão. O despreparo do (des) governo Expedito 4 é tão grande que no meio do ato público no PSF do Mutirão chegou uma viatura da Secretaria de Saúde transportando um equipamento autoclave à unidade de saúde aparentemente novo. Momentos depois, os diretores do SINTRAMB apuraram com os servidores da respectiva unidade de que aquele equipamento era usado, na verdade emprestado da policlínica Benjamim Maranhão. Esse é o modo de "cuidar das pessoas" de Expedito Pereira!
Os serviços públicos e os servidores enfrentam, nos 9 meses de (des) governo Expedito 4 um ataque sem precedentes nos últimos anos na cidade de Bayeux. Um caos se instala na cidade deixando a população que mais necessita desses serviços completamente desnorteada, perdida, sem ter noção de como será sua vida daqui pra frente.
Um dia antes do ato público feito pelo SINTRAMB no PSF II e III do Mutirão ocorreu um fato lamentável na cidade, provocada pela IRRESPONSABILIDADE uma administração que só se preocupa em satisfazer a si e a seus aliados de ocasião: pela 3ª vez em 9 meses de (indi) gestão, o Hospital Materno Infantil foi INTERDITADO, desta vez pelo Ministério Público e os Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem e Odontologia. Uma VERGONHA!!!
Nesta terça-feira, 15 de outubro, a Secretaria de Saúde de Bayeux, teve que admitir sua INCOMPETÊNCIA ao emitir uma nota pública onde orienta a população da cidade que, a partir dessa data, "todos os tendimentos em caráter de urgência, deverão ser dirigidos diretamente às Unidades de Pronto Atendimento da Grande João Pessoa". Isso, depois de avisar na mesma nota, que "a partir desta terça-feira (15) os serviços de Pronto Atendimento infantil e adulto do Hospital Materno  João Marsicano passa a funcionar em caráter ambulatorial, no período diurno, das 7:00h às 19:00h". Atestado maior de INCOMPETÊNCIA não pode haver em uma cidade governada por 3 médicos!!!
O mínimo que o povo de Bayeux espera é um posicionamento firme da Câmara Municipal da cidade e do Conselho Municipal de Saúde sobre esse ABSURDO administrativo que vivemos hoje na cidade, além da saída do secretário Fernando Ramalho da pasta. É o mínimo que todos esperamos!    

Cartaxo e Ricardo, parem com essa palhaçada! O título é da torcida!!!




Todos/as que me conhecem minimamente sabem que, quando o assunto é futebol, torço por duas equipes no país: na Paraíba, meu coração de torcedor bate pelo Auto Esporte, o famoso "Clube do `Povo"; e pelo Flamengo, quando extrapolamos as fronteiras de nosso Estado. Apesar disso, acredito que a conquista obtida pelo Botafogo paraibano, no último dia 03 de novembro, no Almeidão, vencendo o Juventude/RS e assegurando o título de campeão brasileiro da série D, não apenas é digno de nota, mas de reconhecimento pelo futebol apresentado pelo "Belo" ao longo de toda a competição. O Botafogo mostrou,dentro das 4 linhas, que merecia o título (como acabou confirmando isso). Ouso dizer que a história do futebol paraibano se escreverá, a partir de agora, antes e depois dessa conquista do clube do Contorno da Maravilha.
Porém, em meio a toda festa feita pela torcida botafoguense, começou a surgir e a repercutir na mídia paraibana, ao longo de toda a semana, uma disputa bisonha entre o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PT) e o governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), para ver qual dos dois merecia os louros da vitória e conquista do Botafogo na série D do futebol brasileiro.
Tudo porque, após a vitória dentro de campo, chegada a hora de entrega do troféu ao clube pessoense, quem fez isso foi Ricardo Coutinho, deixando Cartaxo e todo seu staff profundamente irritados, pois estes se achavam no direito de fazer isso, pois o prefeito - torcedor ferrenho do Botafogo, diga-se de passagem - despejou cerca de R$ 1,4 milhão no Botafogo, ajudando de maneira decisiva a equipe no campeonato.
Esta disputa pra ver quem é o pai da criança - ou melhor, quem mais ajudou o clube da capital nesta conquista - nos remete a um outro assunto, que está inserido profundamente neste debate.
Nada contra Cartaxo ou Ricardo serem torcedores do Botafogo, isto é uma decisão de cunho pessoal e que não devemos questionar. O problema é quando essas pessoas, ocupando cargos públicos, resolvem "ajudar" seus clubes de coração, utilizando-se para isso de dinheiro público. E aí não adianta afirmar que Cartaxo também "ajudou" os demais clubes da capital, como o CSP e o Auto Esporte. Essa "ajuda" se deveu tão somente porque ficaria muito mal na fita "ajudar" apenas o clube do coração, daí a "democratização da ajuda". 
Essa "ajuda" da PMJP foi feita passando por cima de qualquer legislação. Não há previsão disto no orçamento municipal nem tampouco emenda a este dispositivo apresentada por qualquer vereador, muito menos pelo Executivo. E, além disso, é preciso afirmar aqui com todas as letras: DINHEIRO PÚBLICO NÃO É PARA SALVAR A PELE DE NENHUMA ORGANIZAÇÃO PRIVADA, SEJA EMPRESA OU CLUBE DE FUTEBOL!
Assistimos, há muito tempo, no Brasil e também na Paraíba, ocorrer o seguinte fato: o setor privado de nossa economia ataca com duros golpes o setor público, taxando-o de ineficiente, incompetente, corrupto e pro aí vai. Sabemos que existem muitos problemas no setor público, mas sabemos também que em todos esses casos a responsabilidade por isso é dos sucessivos governos, sejam de direita ou "esquerda", que mantém a mesma política de sucatear o público. Porém, quando o setor privado se encontra em dificuldades, aí esses ataques desaparecem e todos vão se buscar socorro no setor público, aquele que é ineficiente, incompetente, corrupto. Nesse momento, desaparecem essas "qualidades" e o setor público é adorado pelos capitalistas.
Pois bem. Nossa opinião muito franca e direta sobre isso é seguidora daquele velho dito popular: "quem não tem competência, não se estabelece". O setor privado em dificuldades deve enfrentar seus problemas, criado por ele mesmo, e resolvê-los SOZINHO, sem precisar do setor público para isto. Para ficar mais claro ainda para quem não entendeu ou não quer entender: SOU CONTRA AUTO ESPORTE, CSP OU BOTAFOGO RECEBER DINHEIRO PÚBLICO PARA ADMINISTRAR SEU FUTEBOL. Que resolvam suas pendências financeiras fazendo uma boa campanha de marketing para conseguir mais e mais torcedores e, sobretudo, montando boas equipes em condições de disputar qualquer campeonato nacional.
Como sempre afirmamos nas campanhas eleitorais, "quem paga a banda pode exigir que ela toque a música que ele (o pagador) quiser". Assim funciona em todas as esferas de nossas vidas. E é o que ocorreu nesta polêmica sem sentido travada em Cartaxo e Ricardo Coutinho. Cartaxo se acha no direito de colher fundos políticos através da conquista do "Belo" porque injetou R$ 1,4 milhão no clube ajudando-o a montar a equipe vencedora da série D; já Ricardo também se acha com esse direito porque está reformando o Almeidão, garantindo assim as condições para as boas apresentações feitas pelo clube pessoense nas 4 linhas. 
O que Cartaxo e Ricardo devem fazer é jogar dinheiro público no esporte amador, para que todos/as paraibanos/as possamos nos orgulhar dos talentos que existem por aí, espalhados pelo Estado e que não têm nenhuma condição assegurada pelo poder público de se desenvolver e colher bons resultados nas competições que disputam. Esse deve ser o caminho do dinheiro público quando o assunto é esporte.
Por fim, para encerrar este debate sobre isto.    

Cartaxo e Ricardo, parem com essa palhaçada! O título é da torcida!!!