Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

Reunião do Soviet de Petrogrado em 1917

A Revolução Russa: expressão mais avançada de uma onda revolucionária mundial.

Diretas Já

Luta por dias melhores

terça-feira, 26 de junho de 2012

A "coerência" petista nas eleições de João Pessoa em 2012

Melhor do que qualquer avaliação política sobre a aliança firmada entre o PT e o PPS em João Pessoa, conformando a chapa Luciano Cartaxo prefeito e Nonato Bandeira vice, com as bençãos do atual prefeito, Luciano Agra, recém saído dos quadros do PSB, é a leitura da Resolução Política da Direção Estadual do PT/PB, tomada em novembro do ano passado. 
Com certeza, os hoje defensores dessa aliança política dirão, no alto do seu cinismo político, que esta Resolução foi tirada em um outro momento da conjuntura e que, portanto, esta não se aplicaria à realidade atual. Assim, a aliança PT/PPS estaria legítima. Porém, para quem lê com atenção a Resolução, não consegue entender como, em um espaço de pouco mais de 6 meses, algumas coisas podem mudar tão rápido. Por exemplo, em uma parte da Resolução, a Direção Estadual do PT/PB afirma, textualmente que "o Governo Agra tem se pautado no descaso, no desvio de conduta e em um mar de escândalos que envolve corrupção, além de truculência praticada contra os mais fracos. Também tem trilhado pela prática de cooptação, tendo como instrumento a máquina administrativa, e que envolvam lideranças partidárias das mais diversas matizes." Para maiores e melhores esclarecimentos, registramos na íntegra a Resolução Política da Direção Estadual do PT/PB sobre o governo Agra, repetimos, feita em novembro de 2011. Confiram com seus próprios olhos e tirem suas próprias conclusões.

Resolução da Direção Estadual

1- O PT apoiou a candidatura do PSB na eleição de 2008, que constava Luciano Agra como vice-prefeito e a aliança composta pelo campo de centro-esquerda.

2- Assim como o governo estadual, a gestão Agra mudou o seu campo de aliança e de sustentação, formado agora por partidos de direita e adversários do governo Dilma.
3- O Governo Agra tem se pautado no descaso, no desvio de conduta  e em um mar de escândalos que envolve corrupção, além de truculência praticada contra os mais fracos. Também tem trilhado pela pratica de cooptação, tendo como instrumento a máquina administrativa, e que envolvem lideranças partidárias das mais diversas matrizes.
4- Diante da situação de desastre administrativo e o caos generalizado o Diretório Regional resolve:

a) Orientar aos filiados, dirigentes e vereadores a fazerem oposição ao Governo de Luciano Agra.

b) Denunciar e exigir apuração sobre os recentes e variados escândalos que ora dilapidam a administração pública municipal.

c) O PT/PB e a bancada de deputados na Assembléia Legislativa farão todos os esforços junto ao Ministério Público para que sejam apurados os escândalos que envolvem a gestão Agra.


Fonte: www.ptparaiba.org.br



sábado, 23 de junho de 2012

Uma imagem vale por mil palavras



A recente imagem, espalhada pelos vários órgãos de imprensa e sites de notícias de todo o país, de Lula selando com um aperto de mão o apoio de Paulo Maluf à candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, deu muito o o que falar não apenas no campo da esquerda, mas no campo político de forma geral.
A imagem sela, definitivamente, a entrega do PT ao campo da direita. Pelo menos para quem quiser ver, evidentemente. Mas, para entender como isso se deu, é preciso fazermos uma breve histórico político-eleitoral do PT, mais especificamente das   campanhas eleitorais que Lula disputou desde 1989. Fazendo isso, podemos entender como podemos chegar a verificar esta cena da aliança entre Lula-Maluf em São Paulo.
Em 1989, na 1ª eleição presidencial direta depois da ditadura militar, o PT disputou com Lula aquela eleição com uma aliança com o PSB e o PCdoB. Era um ensaio da Frente Popular que se configuraria anos mais tarde, mas não era ainda de todo assumida, pois a candidatura Lula trazia em seu conteúdo todo o rescaldo das lutas e mobilizações do final dos anos 70 e todo os anos 80 contra a ditadura e pela redemocratização. Era, portanto, uma candidatura que refletia as lutas daquele período, apesar da queda do Muro de Berlim, ocorrida justamente em 1989, que foi aproveitada pela burguesia para atacar ideologicamente a candidatura. A derrota em 1989 para Fernando Collor, no 2º turno, aliada à ofensiva ideológica da burguesia por conta dos acontecimentos do Leste Europeu fez com que a direção do PT passasse a afirmar que o problema principal foi que a candidatura não ampliou as alianças políticas, era preciso construir um arco amplo de alianças. Em outras palavras, era preciso tornar o PT confiável à burguesia nacional e internacional. A partir daquele momento, Lula e o PT elaboraram toda uma política com este objetivo.
As eleições seguintes - 1994 e 1998 - foram sendo construídas pela direção nacional com esta política: tornar o partido confiável à burguesia.Porém, como a burguesia não atendia a este recado do PT e atacava sem dó a classe trabalhadora, o PT ainda se apresentava com um verniz de classe para os trabalhadores e explorados. Foi assim nas eleições de 1994, quando ampliou a aliança, mas não muito diferente do que foi em 1989. A diferença é que, nesta eleição, participaram da aliança o PPS, PV e o PSTU, recém criado naquela mesmo ano. Foi a primeira e última eleição que PT/PSTU marcharam juntos. Em 94, a bandeira da candidatura Lula foi combater o Plano Real, recém lançado pelo governo Itamar, através do seu ministro da Fazenda e candidato a presidente, Fernando Henrique Cardoso, que foi eleito no 1º turno. Já em 1998, o PT incorporou o PDT na aliança, com Brizola sendo o vice de Lula. Era um passo importante que o partido dava em direção à burguesia e ao latifúndio gaúcho, antigas bases do brizolismo naquele estado, sem falar em um setor de peso da burguesia fluminense.
Mas é em 2002 que o PT consegue dar o grande salto em direção à burguesia. Sua direção consegue finalmente conquistar a confiança do grande empresariado nacional e internacional. Todos devem se lembrar da viagem que Lula e Zé Dirceu fizeram aos EUA antes da campanha eleitoral daquele ano começar para se reunir com banqueiros e empresários norte-americanos para, justamente, se mostrar confiável aos imperialistas. Ao mesmo tempo, colocaram um dos maiores empresários do setor têxtil do mundo para ser o seu vice, o dono da Coteminas, José Alencar. Como o próprio Lula afirmava na época, era a união capital-trabalho na prática.Essa "união capital-trabalho" rendeu mais de 52 milhões de votos na disputa em 2º turno contra o tucano José Serra. Em 2006, a Frente Popular foi repetida, com José Alencar novamente na vice, e nova vitória, com mais de 58 milhões de votos, também em 2º turno, também contra um tucano, desta vez Geraldo Alckmin.
Os pragmáticos do PT, a começar da sua direção nacional, espalhando-se pelas direções estaduais e municipais, parlamentares, assessores, e todos que ocupam algum cargos nas três esferas de poder, dirão que a tática empregada pelo PT revelou-se vitoriosa, por conta do partido, desde a eleição presidencial de 2002, estar sendo vitorioso. Não há como negar que é um argumento. Mas................
Há vitórias e vitórias. Fazendo um paralelo utilizando o futebol, como Lula gosta muito de fazer, quando o Brasil perdeu para a Itália na Copa da Espanha, em 1982, por 3x2 (com 3 gols inesquecíveis e dolorosos para nós, brasileiros, do italiano Paolo Rossi), um dos craques brasileiros daquela seleção, Zico, afirmou que aquela derrota era ruim não apenas   para o Brasil, mas para o futebol como um todo, pois a partir dali, se estabeleceria a ideia de que o importante era vencer, não importava como. 
Essa é a ideia que fica com as vitórias eleitorais do PT. É a mesma ideia do PSDB, DEM, PMDB, PP, de qualquer partido burguês. O importante é vencer a eleição de outubro, não importa com que programa, não importa com que candidato, não importa com que aliados. O que importa é VENCER!
Esta lógica, impregnada em TODOS os partidos da esquerda oficial* - PT, PCdoB, PSB, PDT, PV, PPS - serve apenas para confundir as consciência da classe trabalhadora, fazendo com que nossa classe não distinga efetivamente no processo eleitoral quem são os lutadores dos traidores de classe e, mais ainda, dos exploradores. Assim, cada vez mais nas eleições que ocorrem a cada dois anos em nosso país, o poder econômico determina quem são os eleitos.
A aliança Lula-Maluf em São Paulo é apenas a ponta do iceberg da picaretagem em que se transformou a política nacional. Lula, que anos atrás, denunciou a existência de 300 picaretas no Congresso Nacional, não apenas é um desses como se associa a um dos líderes desses 300 que, com certeza, são bem mais isso. A aliança Lula-Maluf é um tapa na cara de todos os lutadores que construíram o PT acreditando estar construindo uma ferramenta de luta e assistem sua maior liderança entregando o partido a um dos maiores corruptos da história recente do país. O apoio de Maluf ao PT em São Paulo é um abuso às mulheres petistas que assistiram ao longo dos anos o crescimento da violência contra a mulher, enquanto Maluf afirmava: "estupre, mas não mate!" A aliança Lula-Maluf é uma afronta aos trabalhadores que lutaram contra a ditadura e enfrentaram a dura pressão da PM dirigida por Maluf naqueles tempos. Tudo isso é o que representa esta aliança espúria em São Paulo.
Interessante é a postura do PSB  e de Erundina neste episódio. Para alguns, Erundina e o PSB se saíram bem no caso. Porém, se ambos fossem classistas, teriam uma postura bem diferente da que tiveram. Não apenas teriam denunciado duramente a aliança, como teriam se retirado desta. Mas não foi isso que ocorreu. Erundina chiou, a direção nacional do PSB também, ela se retirou da condição de vice de Haddad, porém o PSB continua na coligação com o PT/PP. Ou seja, se vencer a eleição, Erundina estará junto com Lula e Maluf administrando São Paulo, ou seja, mamando nas tetas da prefeitura. Assim é bom, né?
Para concluir, e para mostrar a todos/as como Lula-Maluf contribuem de maneira decisiva para tornar o mundo da política mais detestável aos olhos do povo, vejamos duas frases feitas pelos dois, em épocas distintas.

"Perto do Lula e do Fernando Henrique Cardoso, eu me considero comunista".
Paulo Maluf, em crítica ao governo federal, em 2007.


"O símbolo da pouca-vergonha nacional está dizendo que quer ser presidente da República. Daremos a nossa própria vida para impedir que Paulo Maluf seja presidente".
Luiz Inácio Lula da Silva , no Comício das Diretas Já, na Praça da Sé, em 1984.


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Uma opinião socialista sobre a Rio+20


RIO + 20 e a farsa do "desenvolvimento sustentável" 

Vinte anos depois da Eco-92, o Brasil é palco de mais uma conferência ambiental, a Rio + 20, que vai ocorrer entre os dias 13 a 22 de junho.

GILBERTO MARQUES, DE BELÉM (PA) E JEFERSON CHOMA, DA REDAÇÃO






Diante da enorme destruição ecológica das últimas décadas, a possibilidade das mudanças climáticas e o esgotamento dos recursos naturais, a pauta da conferência vai discutir meios que possam conciliar o desenvolvimento econômico capitalista com a preservação ambiental. Mas será que possível algum tipo de “desenvolvimento sustentável” ou “economia verde” sob o capitalismo? 

Afinal, quem é o culpado? 
Nos últimos anos, o discurso da “sustentabilidade” ganhou força e foi até mesmo apropriado pelos grandes capitalistas. É comum ver propagandas da TV de empresas automotivas, mineradoras e até mesmo petroleiras venderem uma suposta imagem de “sustentabilidade ecológica”. Um caso recente foi o fim da obrigatoriedade dos supermercados de São Paulo em oferecer sacolinhas plásticas, o que representou numa diminuição dos gastos dos empresários do setor (a tal “economia verde”). Por outro lado, a coleta de lixo reciclado na cidade representa apenas 1% da coleta total de resíduos. 

Também é comum ver supostos “especialistas” defenderem “mudanças nos hábitos de consumo”, a “adoção de pequenos gestos”, entre outras receitas milagrosas que buscam responsabilizar o individuo pela devastação do “nosso planeta”. Há aqueles que chegam a defender um controle maior da expansão populacional, pois o crescimento demográfico entraria em conflito com os recursos naturais que são finitos. 

Embora tenham origens bem diferentes, todas essas opiniões têm um ponto em comum: deixam de fazer propositalmente a crítica devida à lógica mercantil do sistema capitalista. Assim, transformam as vítimas dos impactos ambientais em vilões, em culpados, inocentando os verdadeiros responsáveis.

Capitalismo é responsável pela devastação
O surgimento da sociedade capitalista provocou uma separação entre o ser humano e a natureza, que começou a ser vista como uma mera mercadoria, objeto de dominação, pela ciência e pela técnica. Nas formações sociais pré-capitalistas, não havia essa cisão. Em grande parte da Idade Média, por exemplo, a natureza era vista como “provedora” dos recursos fundamentais para a sobrevivência dos indivíduos. O homem era visto como parte da natureza e não acima ou separado dela.

Com o capitalismo tudo mudou. O ritmo da produção impõe uma apropriação crescente dos recursos naturais, necessários á sobrevivência humana, muito maior que o tempo que a natureza precisa para se recompor. No capitalismo não se produz para satisfazer as necessidades humanas, mas para obter lucro. Assim, a necessidade de acumulação crescente de capital e lucro, produz cada vez mais mercadorias. Isso provoca consumo crescente e apropriação acelerada da natureza. Os ritmos naturais se desenvolvem em séculos, uma dinâmica incompatível com produção mercantil, o que impões uma forte e intensa exploração dos recursos naturais levando à ruptura de sua dinâmica. 

Olhando para as consequências da Revolução Industrial, Karl Marx já alertava para essa situação, no seu livro "O Capital". Acusava a produção capitalista de “perturbar a interação metabólica homem e terra”, ou seja, as trocas energéticas e de materiais entre os humanos com o seu meio ambiente natural - condição necessária para a existência da civilização. Segundo Marx,“ao destruir as circunstâncias entorno desse metabolismo ela [a produção capitalista] impede a sua restauração sistemática como uma lei reguladora da produção social, e numa forma adequada ao pleno desenvolvimento da raça humana”. Isso nos remete outra conclusão: a crise ambiental desencadeada pelo capital é muito mais uma questão de sobrevivência humana e muito menos de sobrevivência do planeta.

Nas últimas décadas, essa exploração se ampliou, especialmente após a crise econômica dos anos 1970. Para retomar suas taxas de lucros, os capitalistas lançaram mão da globalização e da liberalização dos mercados. Assim, o saque dos recursos naturais por parte das multinacionais tomou uma dimensão planetária, como produto da crise do sistema. Mas, por outro lado, a luta contra a espoliação e destruição ecológica também ganhou uma dimensão global, abrangendo desde as reivindicações dos povos indígenas do Equador que combatem a indústria petroleira na Amazônia, até luta dos camponeses da China que resistem à contaminação de rios e do solo causa por indústrias. 

Um debate necessário 
Não é possível separar a luta ambiental do combate a todos os problemas estruturais produzidos pela sociedade capitalista. Ao mesmo tempo que aumenta como nunca a produtividade, o capitalismo também faz crecer a miséria e a exploração. Atualmente, quase um bilhão de seres humanos passam fome. Nos países perifericos, 80% das doenças decorrem da falta de qualidade da água. Segundo os dados da ONU, um bilhão de habitantes moram em favelas. Enquanto isso, no campo, a paisagem é transformada pelos complexos do agronegócio, controladas pelas grandes empresas. 

A defesa do meio ambiente deve ser parte da luta dos trabalhadores por melhores condições de emprego, salário e vida. É uma luta anticapitalista e antiimperialista e, em essência, pela construção de uma sociedade socialista. Uma sociedade baseada em novas relações de produção que possam estabelecer um relacionamento equilibrado e realmente sustentável do ser humano com a natureza, “condição inalienável para a existência e reprodução da cadeia de gerações humanas”, como assinalava Marx.

Mas isso não significa deixar de lado a luta presente. A luta pelas políticas públicas, por legislações ambientais mais efetivas, pela proteção de espécies em extinção, deve ser acompanhada pela vontade de mudança da estrutura de dominação burguesa.

Fonte: www.pstu.org.br

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aos democratas da UFPB de plantão, a vitória de Margareth






Desde que os antigos gregos formularam o conceito de democracia e, séculos mais tarde, a Revolução Francesa, aperfeiçoou tal conceito colando a este um outro - o da cidadania - que muitos a usam (a democracia) do jeito que bem entendem. 
Porém, é a partir de Marx e, principalmente após Lenin que nós, socialistas, definimos democracia a partir de um elemento muito simples: o de que lado você está na luta de classes. Para nós, socialistas, a democracia tem um viés de classes. E não é só para nós não. A burguesia também pensa assim. Para fora, ela diz que a democracia tem valor universal, que ela vale para todos, que todos são iguais para todos e outras baboseiras do gênero. Os reformistas do PT também pensam e repetem esse mantra. Todavia, basta olhar para o lado e ver os índices de analfabetismo, de racismo, de homofobia e violência contra a mulher para verificarmos a universalidade da democracia que temos, não apenas em nosso país, mas no mundo como um todo.
Fazemos esse preâmbulo porque, neste momento em que ocorre uma eleição para Reitor da UFPB em seu 2º turno, a candidata que apoiamos, a professora Margareth Diniz, vem sendo atacada desde o primeiro turno de diversas maneiras pela candidata apoiada pelo atual Reitor, que vem fazendo de tudo para impedir sua vitória, sem no entanto merecer uma nota crítica desses setores (evidentemente, sabemos tais as razões).
Agora, no 2º turno, que ocorreu durante todo o dia 06/06, graças a uma ação judicial vitoriosa conquistada por Margareth no TRF 5º Região, os aliados da candidata da situação vieram com tudo pra cima desta com o discurso de que estava sendo quebrada a autonomia da UFPB e que, por causa disso, as pessoas não deveriam ir votar, porque isso seria legitimar uma eleição que não seria legal. Estes clamam pelo respeito à DEMOCRACIA UNIVERSITÁRIA, tão duramente conquistada ao longo dos anos e que não pode ser atropelada dessa maneira, dizem vários/as nas redes sociais.
Ninguém nega a importância e a dureza que foi conquistar a DEMOCRACIA UNIVERSITÁRIA. Mas, antes de mais nada, este blogueiro aqui queria perguntar: a DEMOCRACIA UNIVERSITÁRIA agora tem dono, é? Este blogueiro também deu sua parcela de contribuição para que ela pudesse existir e se consolidar, modéstia a parte. Além do mais, não me recordo de muitos desses democratas de plantão das redes sociais terem bradado pela autonomia da UFPB quando o Ministério Público Federal foi lá e detonou com o horário corrido dos servidores técnico-administrativos. Onde estavam vocês, heróicos defensores da autonomia universitária? Da mesma maneira, não soube de nenhum movimento desses "arautos" da democracia quando o atual Reitor, Rômulo Polari, nomeou 12 conselheiros pro tempore para o Consuni para garantir maioria neste Conselho. Por quê vocês não se manifestaram contra este atentado á democracia universitária, "paladinos da democracia"? Por fim, quando o TRE/PB exigiu que a Reitoria (segundo informes oficiais) centralizasse as urnas em local, por quê se permitiu essa intervenção nas questões internas da universidade? Mais uma vez, onde estavam estavam vocês, heróicos defensores da autonomia universitária? Por quê não fizeram nada para impedir tal agressão?
A resposta já foi dada lá atrás, por Marx e Lenin, define-se pelo lado de classe. 

Aos democratas da UFPB de plantão, a vitória de Margareth!