Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

Reunião do Soviet de Petrogrado em 1917

A Revolução Russa: expressão mais avançada de uma onda revolucionária mundial.

Diretas Já

Luta por dias melhores

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Governo Bolsonaro propõe escolas militares como padrão para Educação em todo país. Para quê???






O governo Bolsonaro anda publicando, em toda a mídia (impressa, falada e televisiva), assim como pelas redes sociais, a propaganda de um programa educacional que tem como objetivo fazer com que Estados e Municípios de todo o país adiram a este e transformem suas escolas no padrão das escolas militares, como é a intenção do MEC.
Nesta propaganda, o governo Bolsonaro promove mais uma fake news para enganar o povo brasileiro, com a informação de que tal medida (e consequente adesão de Estados e Municípios) que isso seria positivo por conta do desempenho das escolas militares no ENEM.
Assim, fizemos uma rápida pesquisa entre as melhores escolas do país para ver se tal informação corresponde à verdade. E, como já esperávamos, tudo não passa de mais um fake news. Afinal, estamos lidando com Bolsonaro e sua tropa de choque que, no MEC, atende pelo nome de Abraham Weintraub, seguido de outros bolsominions, a começar pelo divulgador-mor de fake news, Carlos Bolsonaro, não sem razão, filho de Bolsonaro.
Para comprovar o que estamos falando, primeiro publicaremos o ranking das 50 melhores escolas de todo o país, segundo o ENEM 2018, conforme divulgado pelo MEC e reproduzido pela imprensaSe alguém encontrar, neste ranking, alguma escola militar que justifique a propaganda MENTIROSA do governo Bolsonaro, seja feliz. Confiram:

Colégios / CidadeObjetivasRedação
1FARIAS Brito AplicaçãoFortaleza733,42905,12
2OBJETIVO  IntegradoSão paulo730,61865,65
3ARI DE SÁ – Major FacundoFortaleza728,36830,26
4INSTITUTO Dom BarretoTeresina723,53879,15
5 BERNOULLIBelo horizonte715,62880,00
6FIBONACCIIpatinga715,41882,25
7COLEGUIUMBelo horizonte714,97873,91
8 IPIRANGAPetrópolis714,93842,58
9Equipe IntegradoBelém714,13881,30
10SAO BENTORio de janeiro711,69887,10
11ARI DE SA  – MamedeFortaleza709,01876,67
12APLICACAO UFVViçosa708,05891,65
13SANTA MARIA GorettiTeresina707,16834,12
14VERTICE   IISão paulo706,88890,33
15SOARES ALMEIDANiterói706,88803,64
16 BERNOULLISalvador706,55892,97
17 SANTO ANTONIOBelo horizonte706,21846,76
18CEV   JOCKEYTeresina701,10890,91
19FARIAS BRITO  – CentralFortaleza700,15874,71
20 SANTA MARCELINABelo horizonte699,01912,69
21APLICACAO DA UFPERecife697,92840,78
22SEB COC  Álvares CabralRibeirão preto697,61867,64
23 ANGLO –  IIDourados697,46911,43
24 SANTO AGOSTINHOBelo horizonte696,90863,43
25ANTARESFortaleza695,47846,32
26MOBILESão paulo694,49874,44
27 SANTO AGOSTINHONova lima693,88826,28
28 SANTO AGOSTINHORio de janeiro693,77861,19
29ETAPAValinhos693,75772,57
30SAGRADO Coração de JesusTeresina693,56883,22
31 CIENCIAS APLICADASNatal693,10870,75
32 WRGoiânia693,03863,30
33 ELITECOLCampinas692,98802,22
34ETAPA IIISão paulo692,90780,77
35 MAGNUM Nova FlorestaBelo horizonte692,69841,18
36CHRISTUSFortaleza692,55829,18
37GAYLUSSACNiterói692,12905,54
38LICEU JARDIMSanto andré691,80856,83
39 HELYOSFeira de santana691,39867,39
40OBJETIVO – Mogi das CruzesMogi das cruzes690,91867,54
41OLIMPOBrasília690,16813,33
42 ACESSOFeira de santana690,05892,57
43LEONARDO DA VINCIVitória689,98886,38
44PODIONBrasília689,96840,85
45VITAL BRAZILSão paulo689,93860,27
46 SANTO AGOSTINHO –Rio de janeiro688,95861,62
47LEONARDO DA VINCICarapicuíba688,60825,19
48AGOSTINIANO MENDELSão paulo687,96785,17
49 COGNITIVORecife687,35821,09
50 CRUZEIRO – JacarepaguáRio de janeiro687,07900,44

sábado, 14 de setembro de 2019

Por quê é tão difícil a unidade neste momento da conjuntura???






Nesta sexta-feira, 13 de setembro do corrente ano, data extremamente singular para supersticiosos/as em todo o mundo, ocorreram assembleias de trabalhadores/as dos Correios em todo o Brasil. Discutiam, eles/as, os rumos do movimento grevista que ocorrer desde o dia 11/09, após assembleias de trabalhadores/as realizadas no dia anterior, também em todo o país. Isso, depois de dois meses de negociações frustadas com a empresa para negociar melhorias nas condições de trabalho, salariais, no plano de saúde (já bastante atacado pela empresa há alguns anos) e, particularmente, contra o anúncio feito pelo governo Bolsonaro de privatizar a ECT. A empresa encabeça a lista de 17 estatais a serem privatizadas, "uma por semana", conforme palavras do próprio Bolsonaro. Daí, a greve feita pelos/as trabalhadores/as de todo o país, unificando as duas federações - FENTECT e Findect -, com os 36 sindicatos que fazem parte destas.
Na Paraíba, entre muitas falas feitas na assembleia desta sexta, uma em especial questionou, em dado momento, a falta de unidade das direções das federações e dos sindicatos (e, porque não dizer, das centrais sindicais às quais estas federações e sindicatos estão ligados/) neste momento político tão delicado - e turbulento, para dizer o mínimo - que estamos vivendo.
Tal questionamento vem sendo dito, há muito tempo, em vários locais, por vários militantes. De forma honesta, em determinados momentos; em outros, infelizmente, nem tanto. Mas, o questionamento não deixa de aparecer. Isso implica em dizer que este é verdadeiro, é real, tem eco na realidade. E não é de hoje.
Podemos encontrar muitas explicações para responder a tal questionamento. Uma das respostas daremos agora. Quem nos lê pode ou não concordar, evidentemente. Tem total direito a isto. Mas, não há de negar que é uma resposta. Sincera, fraterna, respeitosa. Que também encontra eco na realidade, pois seus elementos estão presentes em seu cotidiano. Como disse anteriormente, podemos ou não concordar.
Desde as jornadas de junho de 2013, a realidade brasileira vem mudando muito rapidamente. A velocidade dos fatos tem feito com que setores da burguesia brasileira tenham se apoderado daqueles acontecimentos ocorridos naquele momento histórico e conseguido encabeçar uma agenda política que, de certa forma, conseguiu "contaminar" uma parcela importante da sociedade brasileira, culminando anos mais tarde no impeachment de Dilma e, consequentemente, na ascensão ao poder de Temer e, assim, implantado no Planalto uma plataforma política que tentavam impor, via PT e Frente Popular, e não conseguiam mais. Durante um certo período conseguiram mas, quando perceberam que não era mais possível prosseguir com aquele governo, arrumaram uma forma de "desapegar" deste e colocar outro "serviçal" em seu lugar. Sai Dilma e o PT, entra Temer e o PMDB. Com turbulência, com crise, mas com a manutenção de um projeto político e de poder e, principalmente, dos lucros da burguesia.
O impeachment de Dilma, por mais traumático que possa ter sido, não afetou a linha mestra da elite política e, principalmente, econômica brasileira. No seu quesito essencial, a manutenção de seus lucros. Porém, era necessário avançar no processo. Assim, as "reformas econômicas" precisavam ser aprovadas, a ferro e fogo. Assim, apesar do curto espaço de tempo de seu governo, Temer precisava aprovar tais "reformas", como a trabalhista e a previdenciária. No meio do caminho, havia a lei da terceirização e a PEC do Teto de Gastos. Temer conseguiu aprovar tudo, menos a "reforma da Previdência".
Durante o governo de Temer, apesar das diferenças de encaminhamento (sem falar nas políticas), houve em vários momentos, unidade entre as centrais sindicais (portanto, em outros setores do movimento) para lutar contra todos esses ataques. A bandeira do "Fora Temer" era empunhada e gritada em muitos locais neste país. Mas, um acontecimento em 2018 serviu para iniciar a quebra desta "unidade": a prisão de Lula e o início da campanha "Lula Livre".
Por quê isso seria um fato para romper essa "unidade"??? É tão difícil gritar "Lula Livre"??? Devemos aceitar a prisão de Lula??? Em primeiro lugar, um ponto importante. Era claro, desde a instalação do governo Temer e, portanto, das mobilizações unitárias que foram feitas num determinado período entre as centrais e direções do movimento, que a "unidade" existente ali era muito "frágil". Isso por conta de anos anteriores aonde as diferenças existentes entre as direções não haviam sido devidamente amadurecidas politicamente e, de certa forma, os resquícios de suas diferenças ainda permaneciam. Segundo, outro ponto a ser dito e esclarecido esperamos, de forma definitiva. Não vemos, de forma contrária, em nenhum momento, que qualquer militante, defenda (individual ou coletivamente) a bandeira "Lula Livre". Porém, o que não concordamos, de jeito nenhum, é que transforme, isso, em eixo de luta do movimento. E é aí, neste momento, que a "unidade" entre as direções, a partir das centrais sindicais, passando pelas federações, chegando aos sindicatos e, consequentemente, aos militantes de todo o país, esvaiu feito pó. Em terceiro lugar, um ponto importante, certa vez, foi dito por Guilherme Boulos, do MTST, em debate realizado na UFPB. Ele afirmara a diferença entre unidade e identidade. Apesar de semelhantes, são coisas distintas. Temos unidade em alguns momentos de nossas vidas, como em algumas lutas políticas (unidade na luta contra a "Reforma da Previdência", por exemplo), mas podemos não pensar acerca do que representa esta mesma "Reforma da Previdência". Não temos, portanto, identidade alguma neste aspecto. Nesta diferença entre os termos em questão, temos total acordo com Boulos.
Por fim, queremos dizer o seguinte: a busca da unidade é importante e deve ser  perseguida SEMPRE. Porém, infelizmente, quase  nunca é alcançada. Por vários motivos. Este que elenquei agora há pouco é um destes. Mas, é conjuntural. existem outros, contudo dediquei-me a avaliar um do momento atual, que interfere em nosso cotidiano e, creio, precisa ser superado. Não sei como será essa superação, não possuo a "fórmula mágica", mas sei que não será com sectarismos nem com isolacionismos que alcançaremos tal situação. 
A greve dos/as trabalhadores/as dos Correios, neste momento tão difícil da conjuntura nacional que atravessamos, com um governo ultraliberal, com os dois pés fincados nas Forças Armadas, como é o de Bolsonaro, com um projeto extremamente entreguista, mostra para toda a direção do movimento operário, para suas direções majoritárias, que é preciso unificar as lutas e as categorias de trabalhadores/as, a começar pelas que estão sendo mais duramente atacadas por este governo, como estas da lista das 17 que encabeçam a privatização, e construir a Greve Geral. É preciso organizar a classe contra a "Reforma da Previdência", que vai afetar todos/as os/as trabalhadores/as deste país. É preciso cuidar da Amazônia e do meio ambiente como um todo, senão não haverá mais vida neste país e no mundo. É fundamental acabar com a sanha deste governo em querer acabar com a Educação de nossos filhos e netos, pois se assim continuar não haverá mais futuro para eles. É necessário derrotar, por vez, o Teto de Gastos, porque se assim continuar, as pragas na saúde pública continuarão. Casos como aumento da dengue, volta do sarampo, incêndios em hospitais e outras mazelas mais se proliferarão porque não haverá mais dinheiro para resolver os graves problemas sociais de nosso povo. Precisamos derrotar o governo Bolsonaro e seus aliados. Pra fazer tudo isso, só uma Frente Ampla pela base, de forma unificada, com um projeto classista, voltado para o povo trabalhador de nosso país!!!








quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Ricardo Coutinho, João Azevedo e o projeto de poder do PSB/PB: Um disfarce para o controle partidário!






No início de agosto deste ano, o governador João Azevedo (PSB/PB) nomeou o presidente estadual de seu partido, Edvaldo Rosas, como novo Chefe de Governo. Alguns dias após este movimento feito pelo governador, a deputada estadual pelo mesmo partido, Estela Bezerra, afirmou pela imprensa local que Edvaldo Rosas deveria deixar a presidência do partido se quisesse ir para o governo, pois ela não via como ele poderia assumir, ao mesmo tempo, esses dois cargos. Tese que foi abraçada pela também deputada estadual Cida Ramos, também do PSB/PB e refutada, imediatamente, pelo próprio Edvaldo Rosas.
Este argumentou, em sua defesa que, na presidência do PSB na Paraíba, fez crescer o partido no Estado, fazendo este reeleger Ricardo Coutinho governador e eleger o atual mandatário do Estado - João Azevedo -, além de eleger um senador (pela primeira vez), além de um deputado federal e oito deputados estaduais, sem falar em 52 prefeitos e 339 vereadores em todo o Estado. Tal histórico, lembrado por Rosas em toda a imprensa em sua defesa, foi colocada à exaustão contra os argumentos das deputadas acima referidas. Porém, o início da polêmica já havia sido criada.
Tal polêmica aprofundou-se a tal ponto que, em 16/08 deste ano, a direção nacional do PSB, dissolveu o diretório estadual do partido na Paraíba, sob o argumento de uma renúncia coletiva de mais de 50% dos diretorianos deste. A partir deste fato, tentou-se, por vários momentos, fazer reuniões entre os principais quadros do partido neste processo para tentar resolver este imbróglio, quais sejam: o ex-governador, Ricardo Coutinho (acusado de ser o principal responsável por esta crise no PSB local) e o atual governador, João Azevedo (acusado de ser intransigente neste processo e, até mesmo, ingrato a Ricardo Coutinho por tudo que ele teria feito a este durante todo um processo eleitoral passado, segundo os "ricardistas").
Depois de idas e vindas, anunciou-se finalmente a decisão da direção nacional do PSB, nesta segunda-feira, 09/09 do corrente ano. Em reunião nacional, o PSB formou uma Comissão Provisória do PSB/PB, aonde nesta o ex-governador Ricardo Coutinho seria o presidente estadual e o atual governador, João Azevedo, vice-presidente. Além disso, dos 7 sete integrante desta Comissão Provisória (contando com os dois citados), RC indicaria 3 nomes e JA os 4 restantes, dando a este maioria na referida Comissão. Detalhe. João Azevedo e ninguém de seu grupo esteve presente à reunião e só tomou conhecimento de tal decisão pela imprensa, segundo afirmaram. 
A reação de João Azevedo e seu grupo foi quase que imediata: não aceitaram participar de tal Comissão Provisória formada pela direção nacional do PSB. Neste momento, os 4 membros anunciados de seu grupo anunciaram suas renúncias à citada Comissão. Outros partidários do PSB local, incluindo vereadores, deputados, já anunciaram a mesma disposição de não fazerem parte deste "acordo" e alguns até já afirmaram a disposição de sair do partido. Ou seja, a crise no PSB/PB não acabou e está longe de acabar.
Dito isto, vamos à gênese da atual crise: o que está por trás desta cisânea entre Ricardo Coutinho e João Azevedo??? Por que, de repente, criador e criatura decidiram romper laços de amizade que pareciam tão sólidos durante anos, estampados tão claramente durante a recente campanha eleitoral (vitoriosa) de 2018??? Não é difícil encontrarmos a resposta e ela atende pelo nome de projeto de poder. Senão, vejamos.
Em 2020, teremos eleições nos 5570 municípios brasileiros e, mais particularmente, nos 223 municípios paraibanos. Segundo informações prestadas pelo próprio Edvaldo Rosas, quando do início desta polêmica acerca de sua nomeação como Chefe de Governo, que afirmou ter o PSB hj 339 vereadores e 52 prefeitos em todo o Estado. Evidentemente, faz parte das pretensões do partido ampliar esta marca. Por isso, uma crise como esta nunca é bem vinda, para nenhuma sigla partidária.
E isso faz parte do projeto de poder que citamos acima, pois as eleições municipais de 2020 são um ponto importante para outro processo eleitoral, o de 2022, quando estará em jogo a sucessão do governo estadual, entre outras coisas. E aí está a razão central desta disputa entre Ricardo Coutinho e João Azevedo.
Não creio que a nomeação de Edvaldo Rosas tenha sido o elemento central impulsionador desta crise. Esta aconteceria, mais cedo ou mais tarde. Quem conhece minimamente Ricardo Coutinho sabe que este não consegue viver longe das esferas do poder. Sabe também que ele deseja, mesmo fora do poder, dominar este a seu bel prazer e, quando não consegue, usa de toda sua truculência para impor suas vontades. Por conta disso, creio eu, há esta crise no PSB local e, porque não dizer, no Estado como um todo??? 
Relembremos alguns fatos antes da nomeação de Edvaldo Rosas. João Azevedo vinha, através do poder de sua caneta - que, ao que me parece, não é BIC - tirando de cena da administração estadual algumas personas ligadas ao "ricardismo" e colocando em seu lugar outras mais afeitas ao seu modo de governar e, consequentemente, ao seu grupo que estava se formando. O último a sair foi o então secretário de Comunicação, Luís Torres, substituído por Nonato Bandeira. Paralelo a isso, começaram a ocorrer notícias acerca de escândalos envolvendo Ricardo Coutinho e seu antigo governo, com João Azevedo não se esforçando para abafar tais notícias, explodindo depois com a prisão de sua secretária de Governo (remanescente do período Ricardo Coutinho), Livânia Farias, por conta da "Operação Calvário", feita pelo Gaeco e Ministério Público da Paraíba e do Rio de Janeiro. Tal prisão reverberou, posteriormente, em uma "delação premiada" da ex-secretária de Administração, aonde nesta entregou vários "ricardistas", como Gilberto Carneiro, Laura Farias, Coriolano Coutinho (irmão do ex-governador), o próprio Nonato Bandeira, Aracilba Rocha, a própria Livânia Farias, dentre outros. Todos/as denunciados, aguardando agora o desenrolar das investigações.
Evidentemente que isso afeta por demais a imagem do ex-governador Ricardo Coutinho e, por conta disso, ele precisa de um aparato para poder reconstruir, ainda mais esta imagem perante o povo paraibano. Daí o ato em Monteiro - para uns, pela Transposição do São Francisco; para outros, pelo "Lula Livre". E, agora, esta crise no PSB local.
Tudo isso passa pelo projeto de poder. Voltamos a citá-lo porque não há outra razão para este momento turbulento pela qual vive os "socialistas" em nosso Estado.
Ricardo Coutinho sabe que, para voltar a ocupar a principal cadeira do Palácio da Redenção (ou da Prefeitura de João Pessoa), ele precisa ter o comando do partido na Paraíba e, consequentemente, não pode permitir que o agora adversário político no interior do partido, João Azevedo, tenha esse controle. Ele ou alguém de sua confiança. Daí ele agir ao seu estilo de sempre para conseguir o que deseja: com truculência e passando por cima de tudo e de todos.
Neste caso, na disputa pelo controle partidário do PSB na Paraíba, pelo projeto de poder que ambos dizem ter, eles (Ricardo Coutinho e João Azevedo) possuem uma coisa em comum: o povo é um mero detalhe!!!