Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

Reunião do Soviet de Petrogrado em 1917

A Revolução Russa: expressão mais avançada de uma onda revolucionária mundial.

Diretas Já

Luta por dias melhores

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Berg Lima ganha tempo em seu julgamento por improbidade administrativa. E Bayeux, quanto tempo ainda tem???






Nesta terça-feira, 11 de fevereiro do corrente ano, o prefeito de Bayeux, Berg Lima (PL), teve seu julgamento adiado pelo TJPB para o próximo dia 03 de março deste ano. Isto porque, no entendimento do Tribunal, houve a renúncia do antigo advogado do prefeito no caso e o novo não teve o tempo hábil para acessar os autos do processo ao qual Berg Lima está sendo acusado.
Para relembrar o caso, Berg Lima foi preso em flagrante pelo Gaeco e, após este ocorrido, o juiz da 4ª Vara de Bayeux, em setembro de 2018, o condenou à "perda do cargo de prefeito, a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos, a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios pelo período de 10 anos, além do ressarcimento da quantia de R$ 11.500,00" (https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/02/11/justica-adia-julgamento-de-apelacao-da-condenacao-de-berg-lima-prefeito-de-bayeux-pb.ghtml).
Berg Lima está no comando da Prefeitura de Bayeux desde dezembro de 2018, por conta de uma liminar emitida pelo desembargador do TJPB, Marcos Cavalcanti de Albuquerque. Desde então, a crise política da cidade não cessou. Iniciada com a prisão de Berg Lima em julho de 2017, passando por dois prefeitos após este lamentável episódio, com a população cada vez mais descrente não apenas do prefeito mas também dos/as vereadores/as da cidade, a situação porque passa a cidade a partir deste fato continua de mal a pior.
E aí, repetimos a pergunta do título deste artigo. Com o adiamento de seu julgamento por improbidade administrativa para 03 de março deste ano, Berg Lima ganhou um pouco meis de tempo. E Bayeux, quanto tempo ainda tem???

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Um ano da tragédia no "Ninho do Urubu": SOLIDARIEDADE às famílias dos "meninos do Ninho" e REPÚDIO à atitude desprezível da direção do Flamengo





Em 8 de fevereiro de 2019, ocorreu uma das maiores tragédias do esporte brasileiro (senão a maior) e do Clube de Regatas do Flamengo: um incêndio de grandes proporções tomou conta dos contêineres que serviam de alojamento para os garotos das divisões de base do Flamengo, no CT Ninho do Urubu. Segundo o laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, "o incêndio começou num curto-circuito do ar condicionado de um dos quartos e que o fogo se alastrou rapidamente por causa do material que reveste as paredes dos contêineres" (https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/05/08/incendio-no-ct-do-flamengo-comecou-em-curto-no-ar-condicionado-e-se-alastrou-devido-a-material-do-conteiner-aponta-laudo.ghtml).
Nesta tragédia, 10 jovens morreram e três ficaram feridos. Arthur Vinícius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo,Pablo Henrique, Rykelmo Viana, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaias eram os "meninos do Ninho". Passado um ano desse lamentável episódio, a direção do Flamengo ainda não se entendeu com a maioria das famílias dos jovens que perderam suas vidas neste sinistro e sequer existe uma previsão para o desfecho dessa triste "novela". Recentemente, em depoimentos ocorridos numa sessão de uma CPI sobre o caso na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, dirigentes e ex-dirigentes do Flamengo deram depoimentos evasivos e pouco convincentes, no sentido de darem um desfecho nesse terrível caso, que mancha de sangue a história centenária do Flamengo. Mas, ao contrário de suas declarações à imprensa, isso parece pouco importar a esses dirigentes rubro-negros. Enquanto isso, pais, mães, irmãos e irmãs, dentre outros familiares sofrem com tudo isso.
O mais deplorável de tudo isso é perceber que a direção do Clube de Regatas do Flamengo parece estar muito mais preocupada com a preservação e manutenção do plantel de sua equipe de futebol (sobretudo) do que com o bem estar dessas famílias destroçadas pela irresponsabilidade da administração central de um clube, que demonstrou pouco interesse com a vida de suas divisões de base, pois as 31 multas recebidas por esta da Prefeitura do Rio atestando as diversas irregularidades do CT Ninho do Urubu comprovaram a pouca ou nenhuma viabilidade daquelas instalações para funcionar como alojamento. inclusive, verificou-se no decorrer das investigações que aquele local aonde os contêineres estavam localizados como alojamento constavam na Prefeitura como estacionamento. Mas, é preciso afirmar também que a irresponsabilidade também é da Prefeitura do Rio. Como se multa 31 vezes um mesmo local e, em nenhum momento, decide-se pela interdição deste???
Um simples cálculo revela a pouquíssima preocupação da direção do Flamengo com as famílias dos "meninos do Ninho"e, ao mesmo tempo, constata-se o mesmo empenho desta em garantir o atual elenco. Vamos aos números.
Para contratar em definitivo o atacante Gabigol, o Flamengo pagou R$ 78 milhões por um contrato de 5 anos com o atleta.
Na negociação da direção rubro-negra com as famílias dos jovens  de base, o MP sugeriu que esta pagasse uma indenização de R$ 2 milhões a cada uma das famílias + R$ 10 mil/mês até que cada atleta completasse 45 anos.
Assim, fazendo as contas, chegamos à conclusão que, segundo esta proposta do MP fluminense, o Flamengo desembolsaria R$ 20 milhões (de imediato) para pagamento de indenizações a cada uma das 10 famílias dos "meninos do Ninho", além de R$ 432 milhões durante 30 anos a cada uma destas, caso começasse a pagar mensalmente a quantia referida anteriormente.
Tudo isso é resultado de uma proposta do MP fluminense. Sobre isso, existem dois problemas, a saber: 1) a contraproposta do Flamengo é muito baixa e não reapresenta uma outra; 2) 3 famílias e o pai de um dos "meninos do Ninho" já aceitaram a proposta do Flamengo, o que faz a direção do clube a não reapresentar uma outra proposta e acaba prejudicando o andamento da negociação e, assim, as demais famílias. Lamentável!!!
Como podemos perceber, esta é uma "novela" que tende a ter muitos capítulos.........

Em tempo: quem vos fala é um torcedor rubro-negro que deseja JUSTIÇA!!!

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Mais lenha na fogueira: o pedido de impeachment de João Azevedo e a conjuntura política estadual




Há um dito popular, de vários anos, que circula entre o povo e no meio político em especial, que a "política é dinâmica". Na verdade, a realidade é que é dinâmica e, por conta disso, a política procura se adaptar a ela, tentando acompanhá-la. Assim, seus atores/atrizes e partidos se movimentam o tempo inteiro nessa busca incessante da tão falada dinâmica.
Para comprovar este dito popular, neste dia 08/02, escrevi e publiquei neste blog e em minhas redes sociais um artigo intitulado "O PT, sua posição política diante do governo João Azevedo, a "Reforma da Previdência Estadual" e os reflexos disso diante da conjuntura", aonde dissertava acerca da posição vacilante que este partido possui, até o momento, sobre sua participação (ou não) no atual governo paraibano.
Pois bem. Para amplificar este quadro do PT/PB e de seus satélites (e, consequentemente), de quem vive flutuando entre estes, vivemos mais um  momento importante da conjuntura estadual, que nos leva a fazermos mais algumas reflexões.
Em 20 de janeiro deste ano, também neste blog e em minhas redes sociais, fiz um artigo com o sugestivo título: "Quando João renunciará???" Fiz isso devido às suspeitas que envolviam (e, de certa forma) ainda envolvem o governador por conta da "Operação Calvário - Juízo Final", desencadeada em 17 de dezembro do ano passado, que levaram agentes do Gaeco e da PF a efetuarem um mandado de busca e apreensão nas dependências do Palácio da Redenção, nas primeiras horas da manhã daquele dia. Além disso, as pedras do asfalto que vão de João Pessoa a Cajazeiras sabem que o esquema criminoso delatado por Livânia Farias, Daniel Gomes, dentre outros, beneficiou politicamente o então candidato nas eleições de 2018, tornando-o governador do Estado.
Pois bem. Na reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado bolsonarista (que não esconde isso de ninguém), Walber Virgulino (Patriotas), apresentou e protocolou um pedido de impeachment do governador João Azevedo (Cidadania), aonde segundo o parlamentar, o pedido se justificaria por conta dos "crimes desvelados dentro do processo da Operação Calvário, que resultou na prisão de ex-secretários da gestão de João Azevêdo e também do ex-governador Ricardo Coutinho" (https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/02/05/deputado-protocola-pedido-de-impeachment-de-governador-e-vice-governadora-da-paraiba.ghtml). Ainda segundo o pedido do deputado Walber Virgulino, "não pode haver dúvida de que a chapa eleitoral formada pelo sr. governador e sua vice sagrou-se vitoriosa através de uma eleição fraudada pelo uso escancarado da corrupção do governo que lhe dava sustentação, do qual ambos participaram como integrantes" (idem).
O governador João Azevedo, presente na retomada dos trabalhos da Assembleia nesta oportunidade, encarou com aparente tranquilidade esta atitude por parte do deputado e disse que "encara o registro do pedido de impeachment com naturalidade de qualquer processo democrático" (ibidem).
Tal questão colocou lenha na fogueira na já conturbada conjuntura política estadual. Não custa lembrar que esta já está devidamente tumultuada por conta da "Operação Calvário" e seus desdobramentos desde então no cenário político. Já causou até a suspensão da tramitação da "Reforma da Previdência Estadual" na Assembleia Legislativa, por parte do governo. Agora, vem mais esta "novidade", vinda não apenas do deputado já citado, mas de mais 11, que assinaram com ele tal protocolo de impeachment do governador. João Azevedo diz encarar tal fato com naturalidade, mas todos/as sabem que é só da boca pra fora. Ainda tem a indefinição do PT diante do governo. Hajam problemas para o Palácio da Redenção...........
Após este pedido de impeachment na Assembleia, o deputado federal, Damião Feliciano (PDT), veio em socorro do governador João Azevedo e declarou aos quatro cantos: "está tendo um golpe na PB", referindo-se ao fato citado e, com isso, atacando diretamente o deputado estadual Adriano Galdino (PSB), presidente da Assembleia Legislativa paraibana que teria dado encaminhamento ao pedido feito pelo seu colega Walber Virgulino, em vez de arquivá-lo, como gostaria o deputado federal pedetista. Vale lembrar a todos/as que Damião Feliciano não prestou socorro apenas ao governador, mas também à sua vice, Lígia Feliciano (também do PDT), que por uma dessas "coincidências da vida", vem a ser a esposa do nobre deputado. Que coisa, não???
Após esta declaração de Damião Feliciano, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, rebateu a mesma, afirmando que "recebeu com estranheza as declarações do deputado federal Damião Feliciano" e que "é prerrogativa de qualquer parlamentar apresentar requerimentos e projetos de Lei, desde que observados todos os pré-requisitos regimentais, não podendo essa prerrogativa ser tolhida em qualquer hipótese". (https://paraibaonline.com.br/2020/02/presidente-da-alpb-rebate-acusacoes-de-damiao-feliciano/) Por fim, ainda na mesma matéria, Adriano Galdino afirma que "por se tratar de matéria inédita na Casa Epitácio Pessoa e que envolve preceitos jurídicos, assim como em outros casos semelhantes, decidiu encaminhar o requerimento para a Procuradoria Jurídica da Casa, para que todos os requisitos jurídicos e legislativos fossem verificados pelo setor competente".
Percebe-se o tumulto político criado nesta conjuntura a partir deste pedido de impeachment protocolado na Assembleia Legislativa, na última quarta-feira, 05/02. Para acentuar ainda mais este cenário tumultuado, vários portais de notícias locais registraram, neste sábado (08/02/2020), uma nota de solidariedade ao governador João Azevedo (Cidadania) e sua vice, Lígia Feliciano (PDT), claramente articulada pelo deputado federal Damião Feliciano (PDT) e que, em certo ponto desta nota, chega a afirmar que tal "solidariedade" se deve ao fato do atual governo ter colocado a Paraíba num de seus "melhores momentos administrativos, com uma gestão fiscal rigorosa, equilíbrio absoluto nas contas públicas reconhecido pelo Tesouro Nacional, pagamento em dia de seus funcionários e fornecedores e, ainda, permitindo que, ao contrário da grande maioria dos estados brasileiros e do próprio Governo Federal, conceda aumento salarial aos servidores públicos acima da inflação" (https://parlamentopb.com.br/doze-partidos-divulgam-nota-de-solidariedade-a-joao-azevedo-e-ligia-feliciano/). A referida nota ainda afirma que tudo isso faz com que haja "atração de novos investimentos privados, além do próprio Governo realizando centenas de obras no estado que geram desenvolvimento com inclusão social distribuído por todas as regiões do território paraibano". Por fim, esta conclui afirmando que, após tudo isso, cabe fazer a seguinte pergunta: "a quem interessa e porque interromper a normalidade democrática e gerar um clima de profunda instabilidade política e social no Estado da Paraíba?" 
Nada disso é surpreendente para nós, partindo de onde está partindo. Porém, na citada nota acima reproduzida, dos doze partidos que assinam, dois particularmente chamam nossa atenção. Ao lado de PDT, DEM, Cidadania, Podemos, Avante, Republicanos, dentre outros, constam as assinaturas do PT e PCdoB. Esses são os partidos que dizem que estão na luta contra a "Reforma da Previdência Estadual" do governo João Azevedo que, por sua vez, garantiu ao PT em reunião que continuaria com sua agenda "progressista", que o levou ao Palácio da Redenção, em 2018. 
A pergunta que não quer calar: dá pra confiar em alguém???

sábado, 8 de fevereiro de 2020

O PT, sua posição política diante do governo João Azevedo, a "Reforma da Previdência Estadual" e os reflexos disso na conjuntura!!!







Na sexta-feira, 31 de janeiro do corrente ano, os vários portais de notícias de nosso Estado e nossa imprensa em geral, repercutiram a filiação do governador João Azevedo a seu novo partido, o Cidadania, antigo PPS. Em uma carta em que anuncia, ao mesmo tempo, o rompimento com seu antigo partido, o PSB, e a entrada no Cidadania, João Azevedo afirma que não havia mais espaço democrático em seu antigo partido e que vinha sofrendo ataques e sabotagens deste em seu governo, desde o início de sua gestão e que encontrou, na nova legenda, não apenas este espaço democrático, como também um partido que possui o "pluralismo de ideias, a independência e o respeito entre os poderes; que professe a liberdade de imprensa e de religião, o estado laico, o multiculturalismo, o desenvolvimento sustentável, a globalização e a inclusão social com desenvolvimento; a defesa das causas ambientais, o direito das minorias e o respeito ás famílias; a diversidade, o empreendedorismo e o Estado para corrigir as desigualdades e também como indutor da economia; os valores cristãos, sem usar em vão o nome de Deus em atividade política; e, por fim, a harmonia, o diálogo e a paz social entre nós cidadãos" (https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/01/31/governador-da-paraiba-joao-azevedo-se-filia-ao-partido-cidadania.ghtml).
Na segunda-feira, 03 de fevereiro, a direção do PT/PB reuniu-se com o governador João Azevedo para discutir com este acerca de sua filiação a seu novo partido, visto que o Cidadania é um partido de centro-direita e, no cenário nacional, vem se alinhando há muito tempo, com o PSDB e, recentemente, com o governo Bolsonaro em matérias importantes para este e nocivas para os trabalhadores, como as "Reformas" Trabalhista (ainda no governo Temer, mas com o voto de Bolsonaro) e "Previdenciária". Sem falar que o PT/PB não apenas apoia o governo João Azevedo, mas participa deste, pois tem um secretário de Estado em seu interior, o ex-deputado federal Luiz Couto, secretário da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido da Paraíba.
Nesta reunião, o governador João Azevedo (Cidadania) reafirmou uma "agenda progressista", segundo matéria do site ClickPB. Participaram deste encontro, pelo PT/PB, o presidente estadual do partido, Jackson Macedo, Luiz Couto, Giucélia Figueiredo, Anísio Maia e o vereador da capital, Marcos Henrique. Apesar da "garantia" dada pelo governador, a direção do PT/PB saiu da reunião reafirmando que iria debater melhor o assunto e definir uma posição numa reunião do diretório estadual na sexta-feira, 07 de fevereiro do corrente ano.
Porém, na sexta-feira 07/02/2020 definida pela direção estadual do PT/PB para decidir, definitivamente sua posição acerca do governo João Azevedo, se permaneceria apoiando-o ou não, eis que, por volta das 13h desta data a direção do partido comunicou que, por conta de um entendimento havido entre as direções estadual e nacional, decidiu-se desmarcar a reunião de ontem e discutir melhor o assunto com a direção nacional, em especial com a deputada federal, Gleisi Hoffmann, presidente nacional da legenda, haja visto que esta tem interesse em participar deste debate.
Segundo esta, "Em entrevista concedida à imprensa da capital, Gleisi Hoffmann fez diversas ponderações e deixou claro que não é a favor da continuidade (do apoio ao governo, grifo nosso). Primeiro por conta do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que é considerado pela cúpula nacional, apesar de ter sido preso pela Operação Calvário, um grande aliado do partido" (https://paraibaonline.com.br/2020/02/presidente-nacional-do-pt-pondera-sobre-apoio-ao-governo-de-azevedo/). Depois, na mesma matéria, ela faz vários ataques ao governador João Azevedo e ao Cidadania, além de outros elogios ao ex-governador Ricardo Coutinho. E completa: ".. as alianças políticas sólidas se constroem ao longo do tempo na luta e na defesa das mesmas causas que acreditam e que hoje eles têm um bom diálogo e atuação com o PSB em grande parte, pela construção que os aliados fizeram na Paraíba".
Isso, como disse, foi por volta das 13h desta sexta-feira, 07/02/2020. Depois, ainda no mesmo, por volta das 18h, o suplente de deputado estadual pelo PT/PB, Anísio Maia, declarou no mesmo portal de notícias que a presidente nacional de seu partido que "- Não quero dizer cantando vitória, que é deselegante, mas as pessoas que defendem continuar o apoio ao governo de João Azevedo, tenho certeza que hoje é uma maioria expressiva no partido. Tenho certeza, mas acho melhor não cantar bola - disse" (https://paraibaonline.com.br/2020/02/maioria-do-pt-defende-manutencao-de-apoio-ao-governo-diz-suplente/).
Quem estaria com a razão nesse debate interno no PT/PB??? A presidente nacional, que acompanha o debate mais amplo, ou Anísio Maia, que conhece o partido estadual mais de perto??? Será que a postura de Anísio Maia teria a ver com a orientação, ventilada pela imprensa paraibana alguns duas atrás, de que o governador João Azevedo deslocaria o deputado Júnior Araújo (Avante) para uma secretaria de Estado e, com isso, abriria uma vaga na Assembleia Legislativa justamente para o petista???
De todo modo, caso Anísio Maia ou Gleisi Hoffmann estejam certos em suas análises, isso trará uma repercussão imediata no desenrolar da luta da "Reforma da Previdência" Estadual que João Azevedo já encaminhou à Assembleia Legislativa, desde dezembro do ano passado.
Caso o PT decida por permanecer no governo e Anísio Maia assuma uma cadeira na Assembleia Legislativa, o cenário, com certeza, tenderá a mudar de figura. Alguns e algumas poderão afirmar que a permanência de Luiz Couto  como secretário de Estado, até agora, não influenciou a postura do PT e de seus satélites (como PCdoB, CUT, CTB, dentre outros) nesta luta em defesa dos direitos dos servidores estaduais. É verdade, mas é inegável que a presença de um parlamentar petista, além do reforço do apoio de um partido ao governo pode, substancialmente, mudar o panorama deste jogo político.
Contudo, é aguardar as cenas dos próximos capítulos. Tudo pode se esperar desta "novela petista". Inclusive nada!!!