Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Esse é o Ricardo Coutinho que conhecemos!


Leio no portal Parlamento PB, de minha amiga competentíssima Cláudia Carvalho, a notícia do rompimento do Major Fábio (DEM) com o governo Ricardo Coutinho por conta das declarações do atual governador de que não vai pagar a PEC 300 aos PM's paraibanos mesmo após a verba ter sido colocada no orçamento estadual 2011 no final do ano passado pela Assembleia Legislativa paraibana.
Leio também num outro portal, o Política PB, de minha outra amiga também competentíssima Beth Torres, a declaração de Ricardo Coutinho:E ele estava me apoiando? Eu estou preocupado é com a Paraíba e não com posturas individuais", teria dito o atual chefe do Executivo paraibano sobre a notícia do rompimento do ex-deputado federal Democrata.
Cabem aqui duas discussões sobre este assunto. A primeira diz respeito à forma como Ricardo costuma tratar seus aliados políticos que rompem com ele. A maneira é a mesma: com desprezo, tentando desqualificar o antigo aliado e colocá-lo sob suspeição perante a opinião pública no que diz respeito ao apoio deste durante a campanha eleitoral. Neste sentido, Ricardo age de forma subreptícia, chegando ao cúmulo da canalhice. Não votei nem nunca votarei num candidato do DEM mas a forma como Ricardo age com aqueles com quem ele se une é de causar náuseas. Nesse aspecto, ele aprendeu muito bem a lição com os seus mestres da direita, a começar com Maranhão e Ney Suassuna, os primeiros com quem ele se juntou em 2004 na eleição para Prefeitura de João Pessoa e ano passado, com Cássio e Efraim aprimorou seus conhecimentos nesta área.
Outra coisa a ser debatida aqui é a questão da legalidade. A PEC 300 pode até ter questionada sua legalidade enquanto lei por ter sido votada e aprovada em ano eleitoral, isso é perfeitamente questionável. Porém, os recursos para pagá-la são outros quinhentos. Eles existem e foram colocados pelos deputados e deputadas no orçamento 2011 pela Assembleia Legislativa, assim Ricardo Coutinho não tem como dizer que não tem como não pagar. E aí, Ricardo, Sgt. Dênis e outros puxa-sacos do novo governo, como fica a situação? 

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