Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Seis candidaturas disputam as eleições indiretas em Bayeux dia 13 de agosto. Alguma de interesse dos trabalhadores???





Depois de muita discussão jurídica, a Câmara Municipal de Bayeux encerrou, nesta sexta-feira (07/08/2020), as inscrições para a eleição indireta de escolha do prefeito da cidade, que ocorrerá no próximo dia 13 de agosto. No encerramento das inscrições, seis candidaturas se habilitaram no processo e concorrerão ao voto dos/as 17 vereadores/as da Casa Severaque Dionísio na data supracitada. Nesta situação, todos/as candidatos/as se colocam à disposição do povo trabalhador, honesto e decente de Bayeux. Pelo menos, no discurso.
Em alguns portais de notícias, a notícia sobre tais candidaturas surgem de várias formas, expressão da forma como a cidade de Bayeux tem sido vista por conta dos acontecimentos verificados desde o fatídico 05 de julho de 2017, data da prisão em flagrante do ex-prefeito Berg Lima (PL), fato que originou toda essa crise política porque passa a cidade atualmente.
A chapa 1 é encabeçada pelo ativista cultural Carlos Santos (PTB), tendo como vice Amanda Fernandes. De acordo com o G1PB, ambos foram assessores de Berg Lima quando este foi prefeito na 1ª vez que este assumiu a Prefeitura, mas o que o site omitiu é que estes romperam com o ex-prefeito quando este cometeu o suposto crime do qual é acusado e foi preso e atualmente apoiam o pré-candidato a prefeito de Bayeux, Diego do Kipreço (PP); a chapa 2 é composta pela vereadora Luciene de Fofinho (PDT) e seu vice é o também vereador, Adriano Martins (MDB). A vereadora pedetista é também pré-candidata a prefeita nas eleições de novembro da cidade; a chapa 3 tem o atual presidente da Câmara Municipal, vereador Inaldo Andrade (Republicanos) e a vereadora Lucília Freitas (DEM), como vice; a chapa 4 possui o Coronel Ardenildo (Solidariedade) como cabeça de chapa e a vice, Janicleide Paiva; a chapa 5 tem o atual prefeito, Jefferson Kita (Cidadania) como candidato e seu vive é Fabiano Constâncio; e, finalmente a chapa 6, que tem o vereador Roni Alencar (PMN) como candidato a prefeito e o médico Fernando Ramalho, vice. 
Numa eleição indireta e pulverizada como esta, arriscar um prognóstico é muito complicado, Mas, evidente que o atual prefeito interino, Jefferson Kita (Cidadania), tem um pouco de vantagem sobre as demais candidaturas postas. Afinal, está no poder e tem a "caneta" a seu favor. Porém, como é uma escolha a ser feita pelos/as vereadores/as, tudo pode acontecer. Surpresas podem vir, ainda mais quando temos meia dúzia de candidatos/as concorrendo a um "mandato tampão" na Prefeitura de Bayeux.
Como já afirmei em outra ocasião, quando o assunto era acerca da eleição municipal que ocorrerá em novembro próximo sobre o prefeito que virá governar Bayeux, reafirmo aqui o que disse naquela oportunidade: não vejo, dentre os/as seis candidatos/as postos/as, nenhum/a que represente os interesses da classe trabalhadora da cidade que possui cerca de 100 mil habitantes e possui um dos maiores PIBs do Estado, além de ser um dos maiores colégios eleitorais da Paraíba.
Outra coisa que desejo afirmar: não possuo nada pessoal contra nenhuma das candidaturas colocadas à votação no próximo dia 13/08. Minhas considerações possuem um caráter político, apenas. 
Pra concluir, no meio de toda essa panaceia em que se transformou a crise política de Bayeux, uma coisa é certa no próximo dia 13/08: o/a prefeito/a que for eleito/a nesta eleição indireta estará, certamente, nas mãos da Câmara Municipal de Bayeux (mais uma vez) nos próximos meses. Pelo menos, até dezembro deste ano. Cenas dos próximos capítulos.....

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