Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

terça-feira, 21 de abril de 2015

Mentira tem pernas curtas!!!





Dados do governo Ricardo Coutinho, disponibilizados pelo Sindifisco PB (extraídos da Secretaria da Receita do Estado da Paraíba), DESMASCARAM o discurso do governador Ricardo Coutinho neste momento da greve dos/as trabalhadores/as da educação estadual e revelam mais uma das mentiras de um governo que não se cansa de criar números para não conceder direitos aos trabalhadores do serviço público.
O governador tem dito, sempre que pode, que o Estado não tem condições de conceder o reajuste pretendido pelo magistério estadual, por duas razões, segundo ele: primeiro, porque já teria sido concedido o reajuste (superior ao do MEC, segundo RC); segundo, porque as finanças do Estado não comportam mais um reajuste salarial. Os dois argumentos são mentirosos, especialmente o segundo.
O site do Sindifisco PB disponibiliza a qualquer cidadão/ã a evolução da arrecadação estadual dos impostos em nosso Estado, desde o ano de 1997. Pegando apenas o período do governo de Ricardo Coutinho, verificamos que esta não para de crescer, ano após ano. Nos quatro anos de seu primeiro mandato (2011-2014), houve um crescimento na arrecadação estadual da ordem de 54,6%. Comparando o primeiro trimestre de 2014 com o primeiro trimestre de 2015, observamos um crescimento de 10,73%. Portanto, os números oficiais DESMENTEM completamente o discurso falacioso do governador das dificuldades financeiras do Tesouro Estadual em garantir o reajuste salarial dos/as trabalhadores/as da educação. 
Assim, estes dados nos servem para mostrar ao povo da Paraíba que tipo de governante temos no Palácio da Redenção. É preciso, desde já, apresentar ao povo de nosso Estado que Ricardo Coutinho, ao contrário do que fala e, principalmente, do que faz, NÃO tem NENHUMA diferença dos demais que já passaram pelo governo desse Estado e que ele diz tanto combater, como Cássio Cunha Lima, ou com quem ele considera como aliados de ocasião, a exemplo de Zé Maranhão, Veneziano, Luciano Cartaxo, Efraim Filho e outros. Como estes, interessa a Ricardo prometer o impossível em campanhas eleitorais para chegar ao poder e depois, quando alcança seu objetivo, governar para os mesmos de sempre. E, para os/as trabalhadores/as, destinar algumas migalhas como compensação.
A greve dos/as trabalhadores/as da educação estadual precisa continuar, não apenas para atingir seus objetivos elencados na pauta de reivindicação, mas sobretudo para começar a desconstruir o discurso e a qualificação de Ricardo Coutinho como um governador que tem cmpromisso com o bem estar social. 
Essa greve precisa derrotar politicamente Ricardo Coutinho e sua gangue!   

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