Jornada Nacional de Lutas, Brasília, 24/08/2011

terça-feira, 24 de julho de 2012

Se vira nos 30, Ricardo!!!





Um dos quadros mais famosos dos domingos da TV brasileira, do "Domingão do Faustão", se aplica agora direitinho na imagem do governador Ricardo Coutinho (PSB). Em pouco mais de 18 meses de (des)governo, o governador paraibano amarga um dos piores índices de aprovação de um chefe do Poder Executivo neste país, em igual período de (des)governo.
A pesquisa realizada pelo Ipespe e divulgada nesta terça-feira, 24 de julho de 2012, nas páginas do "Jornal da Paraíba", não apenas é reveladora como acachapante contra Ricardus  I (mais uma vez, peço licença ao companheiro Rubens Nóbrega pelo uso deste termo). Segundo a pesquisa, apenas 30% dos/as paraibanos/as aprovam o (des)governo de Ricardo Coutinho. Esta já é a quarta pesquisa feita pelo Ipespe, avaliando a administração estadual. 
A primeira foi feita em outubro do ano passado e, naquela oportunidade, Ricardo Coutinho    estava relativamente bem na fita, com 40% de aprovação. Nas duas pesquisas seguintes, o apoio popular ao governador foi progressivamente escorrendo feito areia entre os dedos, chegando atualmente em 30% de apoio popular. O mais interessante revelado pela pesquisa é que, no quesito "ótima administração", Ricardus I foi regredindo na avaliação do povo. Em outubro de 2011, 12% do povo considerava sua gestão ótima; em maio deste ano, caiu 8%; depois, em junho, foi para 7%; e agora, na quarta pesquisa, Ricardo Coutinho tem o status de ótimo administrador para 3% dos/as paraibanos/as.
Entre os que não aprovam há um empate técnico nesses 9 meses de pesquisa avaliativa do (des)governo atual. Em outubro, eram 30% que não aprovavam, agora são 29%. Porém, aqui cabe destacar um dado importante: tanto os 30% de outubro quanto os 29% de julho são o resultado das somas entre os quesitos ruim e péssimo. Mas não deixam de ser dados importantes para uma avaliação desse (des)governo. Ainda segundo a pesquisa, ainda existem 38% que consideram este governo como regular. São os que ainda acreditam que Ricardus I conseguirá fazer algo de positivo neste mandato.
A verdade que a pesquisa revela é a queda fulminante de um político que, até recentemente, era um fenômeno eleitoral e que hoje em dia, já se transformou para uma parte significativa do povo deste Estado como um tirano, um ditador, um traidor de classe. E o preço disso o governador Ricardo Coutinho está sentindo na pele, praticamente todos os dias, o preço dessa sua prática enquanto chefe do Executivo. Seguidas derrotas na Assembleia Legislativa, onde praticamente não existe mais bancada de situação naquela Casa Legislativa; nos vários protestos que já foram feitos contra seu (desgoverno) que, por sua vez, são a resposta dos setores organizados da sociedade, em especial da classe trabalhadora desse Estado, que não suportam mais os ataques vindos do Palácio da Redenção, praticados por aquele que uma parte significativa dos movimentos sociais acreditavam, em 2010, que teriam um futuro melhor com Ricardus I à frente do governo estadual; e, finalmente, a pesquisa indica um futuro muito difícil - para se dizer o mínimo - para o (des)governo de Ricardo Coutinho.
Essa é a lição da História. Como bem diz o ditado popular, "nada melhor do que um dia após o outro e uma noite no meio". O governador Ricardo Coutinho, por estar ocupando a cadeira mais importante do Estado, acreditou que dali emanava a fonte de todo o poder. Mas não, governador! "Aqui se faz, aqui se paga", também afirma outro velho e conhecido ditado popular.        

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