Donald
Trump tornou-se, em 20 de janeiro deste ano, o 47º presidente dos EUA. E também
o 1º CONDENADO pela Justiça
norte-americana a assumir a presidência do país. Estas foram as duas ÚNICAS novidades que cercaram a cerimônia
de posse do republicano nascido em Nova Iorque há 78 anos (completará 79 anos
em junho deste ano). As medidas já anunciadas por ele, após sua posse, não são
nenhuma novidade. Pelo menos, para quem já conhece minimamente Trump.
Suspensão de programas voltados para os
LGBTQI+, para os refugiados (inclusive os já autorizados), proibição do direito
à cidadania para os filhos de imigrantes nascidos nos EUA (contrariando a
Emenda nº 14 da Constituição dos EUA), retirada dos EUA da OMS (assim como já
havia feito no mandato anterior), anúncio de sanções comerciais à Rússia, caso Putin
não chegue a um acordo com a Ucrânia sobre o fim da guerra, ameaças ao Panamá
sobre o controle do Canal do Panamá e à Dinamarca sobre a conquista da Groenlândia,
além de uma declaração pra lá de esnobadora sobre o Brasil e a América Latina.
Tudo isso anunciado em pouco mais de 3 dias de segundo mandato de Trump na Casa
Branca.
Que o
republicano chegaria à Casa Branca para exercer seu segundo mandato mais fortalecido
e radicalizado, todos/as já sabiam. Inclusive os representantes da elite
europeia, presentes na União Europeia. Porém, creio que boa parte destes não tinham
compreensão de que a “batida do bombo”, como se diz no popular, poderia ser tão
pesada em tão pouco tempo.
Por
isso, a razão do título. Na minha avaliação, Trump merece mais créditos do que
críticas. Por uma simples razão: ele é o
inimigo que conhecemos. Que temos a certeza que é nosso inimigo. Ao
contrário de outros/as, que posam de “defensores dos trabalhadores”, de “amigos
dos trabalhadores”, mas na hora H, fazem o jogo dos ricos e poderosos, dando as
migalhas para a classe trabalhadora e sua juventude igualmente explorada pelo
capital.
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